segunda-feira, 2 de maio de 2011

Mônica Salmaso traz autores de renome em novo disco

Pela primeira vez em sua carreira, a cantora paulistana Mônica Salmaso vê um disco seu sair do forno com a distribuição já acertada no exterior. Não que os anteriores nunca tivessem saído das fronteiras brasileiras. O de estreia, por exemplo, "Afro-Sambas", no qual ao lado do violonista Paulo Bellinati ela fez a melhor regravação dos temas de Vinicius e Baden, anos depois de seu lançamento (1995) vinha sendo comercializado apenas por um selo estrangeiro, mas felizmente voltou a ser distribuído no País pela Biscoito Fino.

Agora, ao lado dos craques Nelson Ayres, no piano, e Teco Cardoso (com quem ela é casada), nos sopros, Mônica lança seu projeto mais recente, o álbum "Alma Lírica Brasileira", com distribuição nacional, além de Espanha e, possivelmente, outros países do continente europeu. O repertório envolve ainda nomes como Paulo Vanzolini, Herivelto Martins, J. Cascata, Edu Lobo, Chico Buarque, Tom Jobim, Vinicius de Moraes e Adoniran Barbosa.

Com mais de uma década e meia de carreira, aos 40 anos, no que diz respeito à afinação, técnica vocal e escolha de repertório, a cantora é a maior de sua geração e não precisa provar mais nada a ninguém. Sabedora de que música boa dificilmente toca no rádio nos dias de hoje, ela segue sua carreira guiada apenas pelas vontades próprias, sem pensar em fazer concessões que busquem interesses além dos musicais.
Seu próximo projeto é um disco de temas inéditos de Guinga e Paulo César Pinheiro, com gravação que deve ocorrer no fim do segundo semestre e lançamento previsto para o ano que vem. "Eu não largo esse osso nem a pau, só se fosse louca. Tem umas quatro Senhorinhas lá naquele pacote que eles me deram, mais uns cinco Sacis, é um troço muito punk, de muita responsa. É algo do nível de um Tom Jobim".

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