quarta-feira, 6 de abril de 2011

Em remake de "Arthur", milionário sedutor busca reabilitação

Trinta anos atrás, quando as pessoas viviam à sombra de uma década famosa por seu estilo de vida libertário, Arthur Bach podia ser bêbado e herói de cinema ao mesmo tempo. Mas os tempos mudaram.
Quando o novo "Arthur" - remake do sucesso de 1981 "Arthur, o Milionário Sedutor", que fez a fama do ator britânico Dudley Moore - chegar aos cinemas dos EUA, nesta sexta-feira, o público verá mais ou menos o mesmo filme, mas com um herói que reconhece que é alcoólatra e procura se tratar.
É uma mudança que reflete como a cultura popular se transformou desde que o conservador Ronald Reagan chegou à presidência dos EUA, naquele ano.
"Foi muito importante criarmos um contexto em que o alcoolismo fosse divertido, mas não fosse retratado de maneira irresponsável", disse Russell Brand, o comediante britânico que veste o smoking de Arthur Bach no novo filme.
Na versão atualizada, a trama básica do "Arthur" original permanece igual. Motivo de constrangimento perpétuo para sua família, o eternamente embriagado Arthur (Russell Brand) recebe um ultimato: casar-se com uma mulher rica que ele mal suporta ou perder todo o dinheiro que garante seu estilo de vida luxuoso.
As coisas se complicam ainda mais quando Arthur se apaixona por uma mulher pobre. No filme original, a amada de Arthur foi retratada por Liza Minnelli; no remake, é Greta Garwing, atriz favorita do cinema indie, quem faz o papel.
No filme original, Arthur é orientado na vida por seu mordomo (John Gielgud); na versão atual, o papel é dado a Helen Mirren.

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