terça-feira, 8 de março de 2016

Museu da Fotografia apresenta duas novas exposições

O Museu da Fotografia de Curitiba, no Solar do Barão inaugura nesta terça-feira (8), às 19h, duas novas exposições. “Viagem Para o Invisível” é uma mostra de fotografias analógicas do Coletivo Medusa, das fotógrafas Nathália Tereza, Cristiane Senn e Ana Paula Málaga. “Photógrafas de Curytiba”, das fotógrafas Franceline Dresch, Regina Oleski e Susan Blum, mostra uma série de fotografias com o tema “janelas”, escolhido pelo grupo pela variação de possibilidades metafóricas. Ambas têm entrada franca e ficam em cartaz até o dia 8 de maio de 2016.

Viagem Para o Invisível – A mostra é uma experiência que propõe, junto com a obra fotográfica, ações e reflexões acerca da apreciação da obra artística. Apresenta diferentes possibilidades de leitura por meio da associação de imagens e palavras que descrevem, explicam ou situam as imagens.
A exposição é composta de 3 séries fotográficas que sugerem uma sequência ou narrativa. Enquanto observa as fotografias, o espectador pode ouvir um relato que o guiará numa jornada específica do seu imaginário. Assim que a história termina, outra começa, e com ela se inicia uma nova viagem guiada por outra narrativa.
A estrutura expositiva cria uma trajetória através do que se vê, do que se ouve e do que se vislumbra, propondo uma segunda fase de imaginação que parte da fotografia para outros destinos: a imagem enquanto ponto de chegada (de quem fotografa) e de partida (de quem a vê).

Photógrafas de Curytiba – Uma exposição do coletivo feminino, formado por onze mulheres, que surgiu em agosto de 2015, com o intuito reunir entusiastas curitibanas da fotografia. Fundado pela escritora Susan Blum, a única “regra” do grupo é permitir que a imagem seja mais natural possível, com mínimas modificações. Esta primeira exposição coletiva do grupo tem a participação de três das integrantes do grupo: Franceline Dresch, Regina Oleski e Susan Blum.
O objetivo é reunir olhares diferenciados do mesmo tema. As fotos carregam toda a bagagem de quem as tira, seja idade, experiências de viagem, leituras, etc. O tema janelas, escolhido pelo grupo pela variação de possibilidades metafóricas do tema, traz uma poética do olhar. A janela, em si, simboliza abertura e receptividade ao exterior, mas também pode ser considerada um símbolo de consciência, como uma “janela da alma”.
A ideia é mostrar que a mulher se libertou ao longo dos anos, saindo do interior da casa e do olhar pela janela de forma camuflada, para sair às ruas e ganhar um novo olhar, um novo espaço. A janela seria então, neste sentido, o simbolismo da liberdade. Pois a mulher não está mais passiva apenas vendo a vida passar, mas está ativa, participando e trazendo olhares e miragens desta participação no mundo.

O Museu da Fotografia de Curitiba está aberto para visitação das 9h às 12h e 14h às 18h (terça a sexta-feira) e das 12h às 18h (sábado e domingo). A entrada é gratuita.

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