O Museu da Fotografia de Curitiba, no
Solar do Barão inaugura nesta terça-feira (8), às 19h, duas novas exposições.
“Viagem Para o Invisível” é uma mostra de fotografias analógicas do Coletivo
Medusa, das fotógrafas Nathália Tereza, Cristiane Senn e Ana Paula Málaga.
“Photógrafas de Curytiba”, das fotógrafas Franceline Dresch, Regina Oleski e
Susan Blum, mostra uma série de fotografias com o tema “janelas”, escolhido
pelo grupo pela variação de possibilidades metafóricas. Ambas têm entrada
franca e ficam em cartaz até o dia 8 de maio de 2016.
Viagem Para o Invisível – A mostra é
uma experiência que propõe, junto com a obra fotográfica, ações e reflexões
acerca da apreciação da obra artística. Apresenta diferentes possibilidades de
leitura por meio da associação de imagens e palavras que descrevem, explicam ou
situam as imagens.
A exposição é composta de 3 séries
fotográficas que sugerem uma sequência ou narrativa. Enquanto observa as
fotografias, o espectador pode ouvir um relato que o guiará numa jornada
específica do seu imaginário. Assim que a história termina, outra começa, e com
ela se inicia uma nova viagem guiada por outra narrativa.
A estrutura expositiva cria uma
trajetória através do que se vê, do que se ouve e do que se vislumbra, propondo
uma segunda fase de imaginação que parte da fotografia para outros destinos: a imagem
enquanto ponto de chegada (de quem fotografa) e de partida (de quem a vê).
Photógrafas de Curytiba – Uma exposição
do coletivo feminino, formado por onze mulheres, que surgiu em agosto de 2015,
com o intuito reunir entusiastas curitibanas da fotografia. Fundado pela
escritora Susan Blum, a única “regra” do grupo é permitir que a imagem seja
mais natural possível, com mínimas modificações. Esta primeira exposição
coletiva do grupo tem a participação de três das integrantes do grupo:
Franceline Dresch, Regina Oleski e Susan Blum.
O objetivo é reunir olhares
diferenciados do mesmo tema. As fotos carregam toda a bagagem de quem as tira,
seja idade, experiências de viagem, leituras, etc. O tema janelas, escolhido
pelo grupo pela variação de possibilidades metafóricas do tema, traz uma
poética do olhar. A janela, em si, simboliza abertura e receptividade ao
exterior, mas também pode ser considerada um símbolo de consciência, como uma
“janela da alma”.
A ideia é mostrar que a mulher se
libertou ao longo dos anos, saindo do interior da casa e do olhar pela janela
de forma camuflada, para sair às ruas e ganhar um novo olhar, um novo espaço. A
janela seria então, neste sentido, o simbolismo da liberdade. Pois a mulher não
está mais passiva apenas vendo a vida passar, mas está ativa, participando e
trazendo olhares e miragens desta participação no mundo.
O Museu da Fotografia de Curitiba está
aberto para visitação das 9h às 12h e 14h às 18h (terça a sexta-feira) e das
12h às 18h (sábado e domingo). A entrada é gratuita.
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