O multiartista Itaercio Rocha
apresenta, nesta sexta-feira (11), às 20h, o show inédito Caboclo, no Teatro do
Paiol. A apresentação – cujo repertório, em sua maior parte, nunca foi mostrado
ao público – é a primeira do projeto Brasis no Paiol, que levará 10 nomes da
música brasileira ao tradicional palco de Curitiba. Os ingressos custam R$ 10,00
e R$ 5,00.
Além de ser apelido do artista, Ita
significa pedra em tupi-guarani. Não fosse o bastante, seu sobrenome é Rocha. E
vale lembrar que nasceu na vila de Pedras, no município maranhense Humberto de
Campos. Se por um lado essa tríade sólida sempre o acompanhará, por outro,
Itaercio é flexível, apresentando inúmeros trabalhos, caminhando tranquilamente
em diferentes áreas da arte.
É essa multiplicidade que estará no
show Caboclo, em que ele apresenta 20 músicas, muitas delas inéditas, reunidas
especialmente para a ocasião. A ideia é contar histórias – a dele e as que se
relacionam com ele. Em textos e melodias, ele traz um pouco sobre o seu caboclo
e suas muitas facetas.
Esse caboclo a que se refere é ele
mesmo, o animador e um dos fundadores do Garibaldis e Sacis, bloco
pré-carnavalesco que arrasta milhares de pessoas para a avenida e que mudou a
cara do carnaval curitibano. É também o pesquisador de ritmos e sons do grupo
Mundaréu. É o bonequeiro, o ator, o brincante de bumba boi, o estudioso das
culturas populares.
No programa estão o samba, cacuriá,
bumba boi, congada, maracatu, tambor de mina, aboio, Divino Espírito Santo do
Maranhão e muito mais. "Quem manda na mata é caboclo. Caboclo é quem manda
no mar. É caboclo, é caboclo. Caboclo se espalha no ar", antecipa uma das
letras do espetáculo.
Os arranjos são coletivos, assinados
pelo próprio Itaercio em parceria com Du Gomide – diretor musical do espetáculo
–, além de Matheus Braga e Fred Pedrosa, a dupla de músicos que o acompanham no
palco. A direção cênica de Rafael Camargo.
O show foi viabilizado por meio do
Fundo Municipal da Cultura da Fundação Cultural e Prefeitura de Curitiba com o
apoio do Restaurante Mezanino das Artes, Jacobina, Blog Tudo o que você (ou)vê
e Nego Chico. A produção é da Santa Produção e Fineza Comunicação e Cultura.
Trajetória - Nascido no município com o
maior bumba-meu-boi do Brasil, Humberto de Campos, no Maranhão, Itaercio Rocha
já morou em Olinda (PE), São Luis (MA), Campo Grande (MS), Rio de Janeiro (RJ)
e Maringá (PR) antes de parar definitivamente em Curitiba, no ano de 1996. O
interesse pelas culturas populares vem de berço: desde pequeno, recebeu
influências culturais da família, como seu pai, músico prático, que tocava nas
procissões, nos bumbas-bois e nos bailes do interior; e sua mãe que fazia e
regia a festa de coroação da Nossa Senhora e pastoris, além de participar de
outras festividades religiosas.
É formado em Educação Artística com
habilitação em Artes Cênicas, pelas Faculdades de Artes do Paraná (FAP) e é especialista
em Estudos Contemporâneos em Dança, pela Universidade Federal da Bahia (UFBA),
por meio da Faculdade Angel Vianna (FAV).
Atuou e dirigiu espetáculos junto ao grupo Mundaréu, com o qual gravou vários álbuns. Em 2006 lançou seu primeiro disco solo e autoral, Chegadim. É autor do Livro/CDComo é bom festa junina III, em parceria com Mara Fontoura, com quem ainda escreveu o livro Como diz o ditado. Em parceria com o Hospital Pequeno Príncipe, o músico lançou os álbuns Cancioneiro popular (2009) e Encanto de brincar (2013).
Atuou e dirigiu espetáculos junto ao grupo Mundaréu, com o qual gravou vários álbuns. Em 2006 lançou seu primeiro disco solo e autoral, Chegadim. É autor do Livro/CDComo é bom festa junina III, em parceria com Mara Fontoura, com quem ainda escreveu o livro Como diz o ditado. Em parceria com o Hospital Pequeno Príncipe, o músico lançou os álbuns Cancioneiro popular (2009) e Encanto de brincar (2013).
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