quinta-feira, 19 de julho de 2012

Companhia de dança de Santa Catarina apresenta-se no Teatro Cleon Jacques

A Siedler Cia. de Dança, de Florianópolis (SC), apresenta nesta sexta-feira e sábado (20 e 21), no Teatro Cleon Jacques (Centro de Criatividade de Curitiba, rua Mateus Leme, 4.700, São Lourenço), a dança-instalação “Territórios Imaginários”. O espetáculo conta com a interação dos espectadores, que colaboram no processo de criação, envolvendo-se nas ações motivadas por estímulos sonoros e visuais. Haverá duas sessões por dia, às 19h e 21h, com entrada franca. Na sexta-feira (20), a diretora do grupo, Elke Siedler, orienta um workshop gratuito na Casa Hoffmann (rua Claudino dos Santos, 58, Largo da Ordem), das 13h às 15h.
A Siedler Cia. de Dança é dirigida pela bailarina Elke Siedler, que desenvolve pesquisa como diretora artística e criadora-intérprete na dança contemporânea, em parceria com o compositor Alexei Leão. A proposta é criar um ambiente que viabilize o diálogo entre a dança contemporânea e a música. O grupo criou uma estética própria, na qual novas corporalidades são construídas, motivadas pela investigação, formação e criação do movimento em união com a pesquisa de novas sonoridades, e na proposta do corpo operar em cena de um modo particular.  Os projetos da companhia catarinense conquistaram vários prêmios de dança, como o Klauss Vianna da Funarte, em 2006, 2008 e 2011, entre outras premiações nacionais.
Na dança-instalação “Territórios Imaginários”, 16 pessoas permanecem  no lado de fora do local da apresentação. Cada uma recebe um fone de ouvido ligado a um MP3 player, do qual recebe informações durante o espetáculo. A cada 30 segundos uma pessoa entra no espaço, que se encontra pouco iluminado, e é direcionada subjetivamente a um dos 16 objetos presentes em cena, os quais estão dentro de caixas. Num determinado momento, luzes fortes acendem e ativam-se sensores que fazem as tampas das caixas fecharem, e tudo aquilo que as pessoas viram dentro destas caixas fica no território das lembranças.  A partir desse momento, os dançarinos, que desde o início faziam no escuro um esboço da proposta individual de cada um, começam a desenvolver melhor essas propostas, por meio de improvisação estruturada. Participam da produção também os bailarinos Monica Siedler, Thiago Schmitz e Roberto Freitas.

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