Com o característico bigode de Paulo Leminski estampado na capa de sua primeira edição, o Cândido debutava na literatura brasileira há um ano. Para celebrar a data, o periódico passa a circular com tiragem dobrada (10 mil exemplares) e mais páginas (40) a partir desta 12ª edição.
“Essas mudanças são uma forma de atender as demandas de leitura do jornal, que, com o tempo, tornou-se uma fonte de pesquisa em escolas e universidades e se estabeleceu como um importante caderno literário do Brasil”, afirma Rogério Pereira, diretor da BPP.
Em 12 edições, foram publicados mais de 40 textos inéditos, entre poemas, contos e crônicas. Alguns dos nomes mais destacados da literatura contemporânea do Estado passaram pelas páginas do Cândido - a exemplo de Josely Vianna Baptista, Rodrigo Garcia Lopes, Luiz Felipe Leprevost, Roberto Gomes, Ivan Justen Santana, Assionara Souza e Jussara Salazar.
A cena literária nacional também foi contemplada, com a publicação de nomes importantes da ficção como Milton Hatoum, Ronaldo Correia de Brito, Alberto Martins, Luiz Vilela, Sérgio Sant'Anna e Adélia Prado.
Nesta edição de aniversário, o Cândido dedica um espaço especial à poesia — o mais antigo e marginalizado dos gêneros literários. Por meio de reportagens, artigos e poemas e ilustrações, o jornal discute o lugar do texto poético numa época em que a tecnologia exerce forte influência nos hábitos e costumes das pessoas.
O jornal também publica um painel da poesia brasileira, com trabalhos de escritores como Zulmira Tavares, Nuno Ramos, Francisco Alvim, Ricardo Corona, entre outros nomes.
É possível ler a versão online do jornal no seguinte endereço: http://issuu.com/bibliotecapr.
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