O Cine Guarani recebe a partir desta
quarta-feira (3) até o domingo (7) mais uma edição do PUTZ – Festival
Universitário de Cinema e Vídeo de Curitiba Na abertura, às 20h, será lançado o
catálogo com as obras selecionadas em sete edições da mostra. O livro registra
a história desse evento independente, que, de 2004 a 2010, inseriu a cidade no
roteiro brasileiro da produção audiovisual. A partir de quinta-feira (4),
sempre às 19h, serão exibidas as mostras especiais – retrospectiva PUTZ, com os
curtas campeões de cada categoria. A entrada é gratuita.
O festival - Conhecido como PUTZ, o
festival foi criado nos corredores do curso de Comunicação Social da
Universidade Federal do Paraná (UFPR), em 2000, com o objetivo de divulgar os
filmes criados pelos alunos durante as aulas. Em 2004, no aniversário de 40
anos do curso, um grupo de estudantes, incentivados pelo professor Carlos
Rocha, criou a primeira edição nacional do evento. Em dez dias de inscrições já
eram mais de 90 produções dos estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio
de Janeiro e Pernambuco.
Nasceu o PUTZ, Festival Universitário
de Cinema e Vídeo de Curitiba. Em toda sua história, a mostra independente
recebeu mais de mil curtas, entre obras de ficção, documentário, videoarte,
videoclipes, reportagem, vídeos publicitários e institucionais e vídeos trash e
videoclipes.
“O objetivo do projeto sempre foi
divulgar a produção universitária, aquela que ainda não tinha espaço nem mesmo
na internet para circular, imagina em uma sala de cinema. E durante sete
edições o festival mostrou um panorama da criatividade daqueles que estavam
aprendendo e experimentando técnicas e estilos”, avalia a coordenadora Leticia
Fontanella. “A importância do PUTZ foi, sem dúvida, abrir este espaço para
exibição e discussão sobre o audiovisual, como único representante da área no
sul do Brasil. E também circulando pelo país, levando o que havia de melhor na
produção regional”, resume.
Acervo – O acervo de audiovisuais, que
estava espalhado pelas casas dos organizadores do evento, foi recuperado e
digitalizado. Com isso, mais de 1.300 vídeos, antes dispersos em VHS, mini-DV,
VCD, DVD, CD, estão reunidos em HD e ficarão à disposição do público e de
pesquisadores na Cinemateca de Curitiba.
O trabalho, que recuperou mais de 300
horas de material audiovisual, foi realizado pela Universidade Livre da Cultura
em parceria com os coordenadores do catálogo, Leticia Fontanella e José Lazaro
Jr. A intenção é que o material digitalizado possa servir de estímulo à
continuidade do projeto, disponibilizando os vídeos em um ambiente de acesso a
todos.
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