A partir da zero hora deste domingo
(21) os relógios dos habitantes de dez estados das regiões Sul, Sudeste,
Centro-Oeste e Distrito Federal devem ser atrasados em uma hora, voltando a
marcar 23h. É o fim do horário brasileiro de verão 2015/2016. Com a duração de
quatro meses, o horário de verão começou no último dia 18 de outubro.
No sistema elétrico operado pela Copel
no Paraná, o resultado observado durante o tempo de vigência do horário de
verão foi uma redução média da ordem de 4,5% sobre os níveis máximos de
demanda, retirando do sistema elétrico 200 MW (megawatts) de potência no final do
dia. Tal alívio equivale a retirar do sistema elétrico, no horário de ponta,
uma cidade como Maringá, de 391 mil habitantes.
A adoção do horário de verão permite
aproveitar melhor a luminosidade natural, maior nesta época do ano, aliviando
as condições de operação do sistema elétrico em um dos períodos de maior
demanda, entre 18 e 21 horas – ou entre 19 e 22 horas durante a vigência da
medida.
O alívio ocorre porque deixam de
coincidir, no fim do dia, as demandas máximas de diferentes classes de consumo:
com um dia mais longo, a rotina das pessoas é antecipada, e o acionamento de
chuveiros e geladeiras, assim como as atividades de comércio e indústria,
ocorrem antes do acionamento da iluminação pública.
“Ao evitar a sobreposição da demanda
máxima das diferentes categorias de usuários, esse artifício ameniza a
exigência sobre instalações como usinas, subestações e linhas de transmissão em
momentos de grande demanda simultânea, garantindo mais segurança operacional e
confiabilidade ao funcionamento do conjunto”, esclarece o engenheiro Nelson
Cuquel, do Centro de Operação do Sistema Elétrico da Copel.
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