quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Amor é tema de mostra de grafites em Paris

Uma galeria do Grand Palais, em Paris, abriga uma exposição com 300 obras de 150 grafiteiros de inúmeros países, incluindo o Brasil. Esta é a primeira vez que uma exposição de grafites é realizada em um prestigioso museu da França.
A mostra TAG (grafite, em francês) exibe os trabalhos que integram a coleção do arquiteto francês Alain-Dominique Gallizia. Durante três anos, ele pediu a grafiteiros do mundo todo para criar obras sobre o tema do amor, sempre em um mesmo formato: duas telas de 60 centímetros de altura por 1,80 metro de largura cada.
Na parte esquerda, o artista deveria assinar seu nome e, à direita, representar sua visão ilustrada do amor.
A coleção do arquiteto é considerada uma das mais excepcionais do mundo. Ela reúne os maiores nomes da arte do grafite, desde os fundadores do movimento, há 40 anos, em Nova York, a artistas contemporâneos de variados países como o Irã, China, Brasil, Islândia e do continente africano.
Alguns grafiteiros preferem ser chamados "writers" (escritores). "O grafite é uma arte efêmera. Quis fazer uma coletânea de obras e protegê-las do tempo", afirma o arquiteto.
Muitos artistas têm nomes insólitos, como Toxic, Crash, Psyckoze, Lady Pink, Popay, Ghost ou o paulistano Nunca.

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