terça-feira, 7 de junho de 2011

Compositores do século 20 na Capela Santa Maria

O precoce modernismo do polonês Witold Lutoslawski, o estilo revolucionário do francês André Jolivet, a maturidade musical do italiano Nino Rota e uma peça de Dmitri Dmitriyevich Shostakovitch, um dos mais célebres compositores russos, estão reunidos no concerto que a Orquestra de Câmara de Curitiba executa neste fim de semana. As apresentações do espetáculo “Piano, Trompete e o Século XX” acontecem às 20h de sexta-feira (10) e às 18h30 de sábado (11), na Capela Santa Maria, dentro da temporada 2011 patrocinada pela Volvo.
A orquestra terá Rodrigo de Carvalho como maestro convidado e contará com as participações da pianista russa Olga Kopylova e do trompetista paulista Flávio Gabriel, dentro da proposta de fortalecer a carreira do grupo curitibano com a presença de músicos renomados. Tendo atuado como maestro titular da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e diretor artístico da Orquestra Sinfônica do Conservatório de Tatuí, Rodrigo de Carvalho também é regente convidado permanente da Orquestra Sinfônica de Budapeste (Hungria) e dedica-se à divulgação de um repertório raramente apresentado.
A pianista Olga Kopylova e o trompetista Flávio Gabriel são os instrumentistas convidados a mostrar seu talento no concerto da Orquestra de Câmara de Curitiba. Nascida na extinta União Soviética, Olga Kopylova estudou em importantes escolas, entre elas o Conservatório Tchaikovsky, e apresentou-se nas principais salas de concerto de Moscou e outras cidades russas, em recitais solo e de câmara. Olga mudou-se para o Brasil em 1999 para assumir o posto de pianista titular da Orquestra Sinfônica de São Paulo e, desde 2006, é orientada pelo pianista Arnaldo Cohen.
Um dos mais destacados trompetistas de sua geração, o paulista Flávio Gabriel conquistou a segunda colocação no Concurso Internacional de Música Primavera de Praga (República Tcheca), em 2010, em premiação inédita na história do trompete no Brasil. Atualmente no naipe de trompetes da Orquestra Sinfônica de São Paulo, foi o primeiro estrangeiro convidado a integrar o “Ensamble de Metales de Venezuela”, trabalhando sob a direção do trompetista da Filarmônica de Berlim, Thomas Clamor.

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