sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Itaercio Rocha lança álbum “Caboclo” nesta sexta-feira no Paiol


O multiartista Itaercio Rocha lança seu segundo álbum solo, “Caboclo”, nesta sexta-feira (24), às 20h, no Teatro do Paiol. Em textos e melodias, o músico traz um pouco de suas histórias, sobre o seu caboclo e suas muitas facetas e de pessoas que despertaram sua atenção durante a trajetória. A entrada custa R$ 10,00 e R$ 5,00.
Além de ser apelido do artista, Ita significa pedra em tupi-guarani. Não fosse o bastante, seu sobrenome é Rocha. E vale lembrar que nasceu na vila de Pedras, no município maranhense Humberto de Campos. Se por um lado essa tríade sólida sempre o acompanhará, por outro, Itaercio é flexível, apresentando inúmeros trabalhos, caminhando tranquilamente em diferentes áreas da arte.
É essa multiplicidade que estará no show de lançamento de “Caboclo”. As canções narram as vivências rítmicas de Itaercio nos vários campos das artes populares brasileiras. O disco agrega mais de 14 ritmos em suas 14 faixas. Tem caixa do Divino Espírito Santo, tambor de mina, bumba-bois de vários sotaques, afoxé, entre outros. “A seleção é um pouco do que compus para teatro, carnaval e outras inspirações”, comenta o músico.
Além de canções próprias, o trabalho conta com parcerias de Thayana Barbosa, Daniel Fernandes, Du Gomide, André Abujamra e Matheus Braga e os arranjos são de Fred Pedrosa, Du Gomide, Matheus Braga.

Trajetória - Nascido no município com o maior bumba-meu-boi do Brasil, Humberto de Campos, no Maranhão, Itaercio Rocha já morou em Olinda (PE), São Luís (MA), Campo Grande (MS), Rio de Janeiro (RJ) e Maringá (PR) antes de parar em Curitiba, no ano de 1996. O interesse pelas culturas populares vem de berço: desde pequeno, recebeu influências culturais da família, como seu pai, músico prático, que tocava nas procissões, nos bumba-bois e nos bailes do interior; e sua mãe que fazia e regia a festa de coroação da Nossa Senhora e pastoris, além de participar de outras festividades populares e religiosas.
É formado em Educação Artística com habilitação em Artes Cênicas, pelas Faculdades de Artes do Paraná (FAP) e é especialista em Estudos Contemporâneos em Dança, pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), por meio da Faculdade Angel Vianna (FAV).
Atuou e dirigiu espetáculos junto ao grupo Mundaréu, com o qual gravou vários álbuns. Em 2006 lançou seu primeiro disco solo e autoral, “Chegadim”. É autor do livro/CD “Como é bom festa junina III”, em parceria com Mara Fontoura, com quem ainda escreveu o livro “Como diz o ditado”. Tendo o Hospital Pequeno Príncipe como entidade beneficiada, o músico lançou os álbuns “Cancioneiro Popular” (2009) e “Encanto de Brincar” (2013) e dirigiu os espetáculos “Encanto de Brincar” e “Bumbando na Congada”. Em 2017, lançou o show “Por Consolação”, onde interpreta clássicos da música popular brasileira.


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