quarta-feira, 27 de julho de 2016

O “escrevedor de histórias” circula pelos bairros de Curitiba até setembro

Os bairros de Curitiba recebem até o dia 2 de setembro a performance “escrevedor de histórias”, uma criação de Marcel Szymanski em parceria com Rafael Camargo. O escrevedor circulará por diversos pontos das regionais em busca do encontro e do registro de histórias de moradores da cidade. Viabilizado pelo Fundo Municipal da Cultura, o “escrevedor de histórias” nasceu a partir da experiência de Marcel Szymanski no projeto “Perca o Ponto Mas Não Perca a História” (2015). A continuidade do personagem ocupará espaços urbanos do transporte público e logradouros e pretende comover, reunir e provocar emoções nos espectadores.
Na performance, o ator, munido de sua máquina de escrever, encontra o público afim de ouvir suas histórias e, datilografando, registrá-las. Outra ferramenta de diálogo com o público será a utilização de poemas e textos da literatura paranaense, aproximando a comunidade curitibana aos grandes escritores da cidade e estimulando o hábito da leitura, da escrita e da criação artística.
O projeto conta ainda com um diário eletrônico das histórias e vivências, que poderá ser acessado via internet (www.facebook.com/escrevedordehistorias), bem como uma oficina teatral na qual o ator Marcel Szymanski, propõe a ampliação das possibilidades artísticas e de cidadania, valendo o direito de todo indivíduo. 

Sobre o Escrevedor - Ele teria 95 anos de idade nos dias atuais, mas como num filme de ficção científica, entrou numa espécie de máquina do tempo. Viveu num tempo em que não havia computador, muito menos internet. Sempre acompanhado de sua máquina de escrever, sua caixinha de música, sua miniluneta e seu exemplar do menor livro do mundo procura registrar histórias.
Histórias de amor, histórias de saudade, histórias de luta, histórias de perseverança, histórias de fé, histórias de vida. Cartas para mandar e para não mandar. Busca o olhar nostálgico daqueles que já possuem uma certa experiência, ao se deparar com uma máquina de escrever e todas as lembranças que ela os traz, para contrastar com a novidade no brilho do olhar das crianças, que veem pela primeira vez um objeto que parece não ter mais utilidade, mas que imediatamente as convida para uma divertida experimentação de como as palavras tomam forma através das batidas e da sonoridade das teclas.

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