terça-feira, 21 de dezembro de 2010

De Picasso a Gary Hill no MON

Construir um “mapa” da arte moderna ocidental é a proposta desta mostra, realizada em parceria com o Instituto Valenciano de Arte Moderna (IVAM), da Espanha, e o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, de Fortaleza (CE). Fundamentada em um amplo recorte, a seleção possibilita o acesso a obras de artistas já fixados na história da arte. Com cerca de 50 obras, o conjunto reúne 35 nomes consagrados, entre os quais se destacam Pablo Picasso, Paul Klee, Marc Chagall, Antoni Tàpies, Salvador Dalí, Alexander Calder, Christian Boltanski, Bruce Nauman e Gary Hill. Para completar a aventura da arte ocidental moderna no século 20 foram incluídos sul-americanos e brasileiros: o uruguaio Arden Quin e os brasileiros Aldemir Martins, Antônio Bandeira e Letícia Parente.
Os curadores José Guedes e Roberto Galvão Lima recorreram à formação de grupos de tendências, “sem a limitação de fronteiras ou de amarras cronológicas”, para traçar os caminhos da arte moderna. Sete grupos de artistas e obras, cobrem do “marcante movimento que inicia a relativização do olhar e da percepção, que foi o cubismo picassiano - surgido no início do século 20 -, até a absorção pelas artes das linguagens eletrônicas, tão bem representadas pela obra de Gary Hill”.
Figurativismo expressivo, Caminhos fantásticos, Lirismo lúdico, Ideias construtivas, O valor da matéria, Conceitos e formas e Laços com a tecnologia estruturam a exposição, que conta com o apoio do Governo do Paraná, da Secretaria de Estado da Cultura e da Caixa Econômica Federal. A partir dessa estrutura, os curadores pretendem oferecer ao público uma noção do que é a arte moderna. “Momento em que os artistas passam a experimentar novas visões, por meio de ideias inéditas sobre a natureza, os materiais e as funções da arte”. A mostra foi exibida inicialmente em Fortaleza e após a temporada em Curitiba (PR) retorna para a Espanha.

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