segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Cinthia Freitas abre individual no Palacete dos Leões

A artista Cinthia Freitas inaugura nesta terça-feira (8), às 19 horas, com um coquetel no Palacete dos Leões, em Curitiba, a exposição “Recintos”, com curadoria de Emerson Persona e Francis Rodrigues. Sua obra foi selecionada para integrar o calendário do espaço cultural do BRDE – Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul. São 16 trabalhos de pequeno, médio e grande formato, em acrílica sobre tela.
Cinthia Freitas é arquiteta, formada pela PUC-PR, nos anos 1980, e, há cerca de 15 anos, vem se dedicando de forma cada vez mais intensa à pintura. Com orientação de Emerson Persona e Francis Rodrigues, sua obra ganhou consistência nos últimos quatro anos.
Com cores intensas e harmônicas, pinceladas fortes que constroem camadas sobrepostas, sua temática está na desconstrução de ambientes – daí a exposição “Recintos”.  A artista acredita que esta essência advém justamente da origem de seu trabalho como arquiteta, o desenho, aos poucos desintegrados na abstração da arte.
Sinto que a artista foi tomando conta da arquiteta”, diz. O resultado é um trabalho forte e intrigante, que leva o espectador a um passeio por tonalidades elegantes, que conversam entre si e espaços da tela preservados, como que em respiros na eloquência da cor.
Cinthia foi por duas vezes ganhadora do primeiro prêmio do Salão Graciosa, do Graciosa Country Club; participou do Salão do Clube Curitibano e do Salão de Vinhedos, em São Paulo. A mostra “Recintos” segue aberta ao público até o dia 9 de dezembro, sempre de segunda a sexta-feira, das 12h30 às 18h30. A entrada é franca e o Palacete dos Leões fica na Avenida João Gualberto, 530/570, no Alto da Glória.

Recintos - “Paisagens internas, lugares de convivência que pertencem ao cotidiano. São nestes espaços, através da experiência do íntimo e do privado, que Cinthia Freitas se baseia para reconfigurar suas representações a partir da própria experiência da pintura”, analisam os curadores Emerson Persona e Francis Rodrigues.
Segundo eles, redimensionando os espaços, a artista transfigura móveis e objetos em elementos disformes, trabalhando com camadas grossas de tintas preenchidas com gestualidade que se tornam abstração.
Para os curadores, são imagens ambíguas com campos de cores sobrepostos, operados por decisões da artista que criam espaços caóticos e saturados, onde figura e fundo se sobrepõem criando dinâmicas e contrastes entre diversos elementos.
Ainda segundo os curadores, da vivência do cotidiano e de sua própria inserção nestes espaços, Cinthia transforma seu entorno para se lançar a um embate com a pintura, propondo novas relações diante daquilo que é encontrado, percebido e afirmado durante o processo de criação.

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