sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

José Antonio de Lima sintetiza 25 anos de arte em exposição e livro no Solar do Rosário

O percurso artístico de 25 anos de José Antonio de Lima será rememorado na exposição individual “José Antonio de Lima - Trajetórias”, que o Solar do Rosário (Rua Duque de Caxias, 4, centro histórico) abre neste domingo (23), às 11 horas. Na abertura da mostra, o artista mineiro radicado em Curitiba lança o livro de mesmo nome, que narra sua trajetória iniciada oficialmente em 1986, quando teve uma obra selecionada para participar do 43° Salão Paranaense. No dia 26 (quarta-feira), a partir das 19 horas, haverá bate-papo entre o artista e o curador, professor e crítico de arte Fernando Bini,que assina a curadoria da exposição e do livro, no café e livraria do Solar do Rosário.
A mostra reúne pinturas, desenhos e objetos de diversos períodos nos espaços do Solar do Rosário. Dentre os objetos, há desde obras menores, em tecido, até grandes instalações em alumínio que integram a série “Tramas”. “Bini faz um apanhado geral do meu trabalho ao reunir pintura, objetos, desenhos e instalações. Ele sintetiza a minha ideia geral de arte”, diz José Antonio, que realizou sua primeira exposição em Maringá, em 1987, pouco antes de se mudar para Curitiba.
A galerista Regina Casillo, proprietária do espaço, lembra que o artista expõe no Solar do Rosário desde sua inauguração em 1992. “Como intermediários entre os artistas e seus apreciadores e colecionadores, exercemos nossa atividade trazendo artistas de credibilidade e respeito à galeria. É com orgulho que inauguramos mais uma exposição de José Antonio”, diz.
O livro de capa dura, em formato grande, viabilizado pela Lei de Incentivo à Cultura, reúne ao longo de 250 páginas, entrevistas concedidas pelo artista, textos críticos e reportagens publicadas em jornais brasileiros, catálogos e livros lançados pelo autor. Traz ainda textos e imagens que resumem as cinco grandes fases do trabalho de José Antonio de Lima. Estão lá os “Totens”, “Casulos”, “Ferramentas e Armas”, “Catedrais” e “Tramas” que se dividem, por sua vez, em séries que se interligam, se fazem e se desfazem, vão e voltam, reinventando-se ao longo do tempo.
Meus trabalhos são decorrência um do outro, não fico inventando, o último trabalho tem sempre amarração com os primeiros”, conta o artista.
O desenho acompanha José Antonio desde os 13 anos de idade, quando resolveu que queria ser artista. Do desenho passou para a pintura e a escultura. Os ‘Totens’, as ‘Ferramentas e Armas’, além de trazerem claras suas memórias de infância, são estudos do espaço, são desenhos e pinturas que fugiram do plano, no qual nunca estiveram na sua obra”, escreve Bini no texto de apresentação do livro.

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