O Museu da Gravura da Cidade de
Curitiba recebe, de 10 de junho a 10 de agosto, a exposição “Barão do Serro
Azul: homenagem a um herói paranaense”. A mostra é uma homenagem a Ildefonso
Pereira Correia pela sua contribuição à cidade de Curitiba, após os 120 anos da
ocorrência de seu fuzilamento.
O homenageado – Ildefonso Correia foi
um proprietário rural e político brasileiro. Nasceu em Paranaguá, em 6 de agosto
de 1845. Iniciou muito jovem sua atuação no cenário paranaense, passando por
Antonina e radicando-se na capital. De espírito progressista e empreendedor,
concluiu seu curso de Humanidades em Nova Friburgo , Província do Rio de Janeiro, com
alta distinção. O Barão do Serro Azul foi um empresário sério, o maior
exportador de erva-mate do Paraná e maior produtor desta erva do mundo. Era
respeitado por seus contemporâneos e querido pela sociedade.
Durante a Revolução Federalista,
preocupado com a situação de alta instabilidade criada pela chegada dos
revolucionários e com a ausência dos governantes que, literalmente, fugiram
para terras mais tranqüilas, o Barão negociou com o comando revolucionário
buscando proteger as famílias e as propriedades, bem como evitar o derramamento
de sangue. Graças à sua estratégia, muitas vidas foram poupadas e a cidade não
foi destruída. Os governantes, passado o perigo, retornaram a seus postos e o
Barão foi tachado de traidor. Preso, enquanto pensava estar sendo levado para
um julgamento imparcial no Rio de Janeiro, foi covardemente assassinado, sem
qualquer processo legal ou acusação formal, na Serra do Mar em 20 de maio de
1894.
A exposição “Barão do Serro Azul:
homenagem a um herói paranaense” pode ser visitada de terça a sexta-feira, das
9h às 18h; sábado, domingo e feriado, das 12h às 18h, com entrada franca.
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