terça-feira, 17 de março de 2015

Museu Oscar Niemeyer inaugura exposição “Crash” de Regina Silveira

O Museu Oscar Niemeyer (MON) recebe, na sala 3, a exposição “Crash”, de Regina Silveira.  A mostra apresenta cerca de 30 trabalhos da artista, com desenhos, vídeos, instalações e esculturas. No dia da abertura a entrada é franca.
Regina Silveira é artista visual e arte-educadora brasileira. Começou a trabalhar como pintora e no final da década de 1960 entrou em contato com a arte conceitual. Tornou-se importante artista multimídia e pioneira da videoarte no país.
A artista tem uma trajetória longa em Curitiba. Participou de várias edições do prêmio do Salão Paranaense e sempre esteve em contato com os artistas locais. Sua trajetória iniciou-se na pintura, na gravura, tendo como mestre Iberê Camargo.
Nomes como da artista Regina Silveira acentuam uma das missões do museu que é  priorizar pela qualidade artística das exposições que oferecemos ao público”, analisa a diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika.
Para a diretora cultural do MON, Estela Sandrini, a obra de Regina Silveira é importante pois transmite o que a artista considera essencial. “Regina Silveira além de artista, é arte-educadora, e passa para todos uma mensagem que traz ressonância cultural e poética”, analisa.
O crítico e curador de arte Adolfo Najas descreve a exposição: “fazem parte do repertório de “Crash” barulhos de disparos, armas diversas (revolver, tanque, míssil, espada), utensílios ameaçantes, bichos perigosos nada domésticos, ou simulacros de sangue, como camadas significantes plurais”.
Já para Paulo Myada, igualmente crítico e curador de arte, o repertório da violência e perigo fica em segundo plano: “A verdade é que, quando se pensa na obra que Regina Silveira desenvolve desde finais da década de 1960, dificilmente a primeira coisa que vem à mente são imagens de violência ou perigo. As discussões mais recorrentes em seu trabalho giram em torno dos limites, atalhos e armadilhas da representação e da percepção: Como nosso aparato óptico distorce o que vemos e como o desenho pode amplificar seus efeitos? O que acontece com o espaço nessas condições? Que potencial cada meio técnico traz para os procedimentos de representação e apresentação das imagens? Seja em gravuras, objetos, vídeos ou instalações, a artista oferece ao público múltiplas maneiras de se encontrar com tais perguntas”, argumenta.

A mostra segue até o dia 28 de junho no Museu Oscar Niemeyer. O horário de visitação é de terça a domingo, das 10h às 18h. A entrada custa R$ 6,00 e R$ 3,00 (meia-entrada). Mais informações: www.museuoscarniemeyer.org.br.

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