No palco, acompanhada de quatro
músicos, Anne Carrere arrancou elogios da crítica francesa. Especialmente da
cantora Germaine Ricord. amiga e confidente de Piaf. Ricord disse aos quatro
ventos que Anne era quem mais se aproximava de Piaf nos shows. Aficcionada
pelas "chansons" francesas e com experiência no canto e na dança,
Anne pediu um encontro com Ricord e Bernard Marchois, presidente do Comitê Piaf
e diretor do Museu Piaf de Paris Timesquare, para se aproximar ainda mais da
personagem que representaria.
Na primeira parte, o espetáculo leva o
público à Montmartre dos anos 30, no tempo que “la môme” ("pequeno pardal",
em português, como Piaf costumava ser chamada) trabalhava de bar em bar por
míseros trocados. Na segunda parte, a plateia é transportada para 1961 ao palco
do Olympia de Bruno Coquatrix para reviver um dos mais memoráveis concertos de
Piaf. Fotos e imagens inéditas de Edith Piaf, bem como a tradução em Inglês das
letras para melodias contando as histórias de Edith, serão compartilhadas
através de um audiovisual inovador.
Anne Carrere acredita que a força das
interpretações da artista francesa, que após mais de 50 anos de sua morte ainda
ultrapassa fronteiras, é o que coroa o centenário da cantora. "Ela foi uma
pessoa importante, de canto forte, emocional, e que passava todo o amor, o
poder e a sua personalidade nas melodias", observa. "Essas canções
são reconhecíveis, porque são a vida. Com todos seus altos e baixos".
Informações sobre ingressos: 3315-0808 ou
www.diskingressos.com.br.
Nenhum comentário:
Postar um comentário