O tema da Bienal Internacional de
Curitiba 2015, Luz do Mundo, é o ponto de partida da mostra “Que Luz é Essa?”,
que reúne obras de mais de 30 artistas no Museu Municipal de Arte (MuMA), no
bairro Portão. A indagação-título da proposta curatorial é inspirada nas
últimas palavras atribuídas ao escritor alemão Goethe: “Licht, mehr licht” (“Luz,
mais luz”) - seguramente uma luz etérea, que perpassa o físico e alude ao
espírito.
"A mostra reúne artistas de
diferentes estilos e gerações com trabalhos em múltiplos suportes. Uma seleção
heterogênea que busca revelar uma 'arte energética' e ressaltar a força da
espiritualidade na criação e a presença recorrente do divino na produção
artística”, comenta o curador Daniel Rangel, que também coordena o grupo do
programa Jovens Curadores da Bienal Internacional de Curitiba 2015. Nesta
edição, os jovens Ana Rocha e Goura Nataraj compõem o corpo curatorial da
mostra.
“Que Luz é Essa?” divide-se em três
núcleos:
Eykon, palavra grega para imagem,
também relacionada à etimologia de iconografia. O núcleo explora a luz
existente na religião, reunindo obras realizadas entre o século XVII até hoje;
Magus, palavra de origem persa
relaciona à etimologia de magia. Nele estão reunidos os trabalho de artistas
cujas obras possuem estéticas muito pessoais, que remetem a universos mágicos;
Reflexum, do latim reflexo. Núcleo
formado por projetos de site-specific pensados para dialogar com o conceito da
mostra e com o espaço do MuMA.
Os artistas:
Núcleo Eykon:
Adriana Varejão (Rio de Janeiro,
Brasil)
Agostino Masucci (Roma, Itália)
Ayrson Heráclito (Bahia, Brasil)
Caio Reisewitz (São Paulo, Brasil)
Carybé (Lanús, Argentina)
Ciro Ferri (Roma, Itália)
Christian Cravo (Bahia, Brasil)
Djanira Mota e Silva (São Paulo,
Brasil)
Francesco Alban (Bolonha, Itália)
Gilvan Samico (Pernambuco, Brasil)
Iuri Sarmento (Minas Gerais, Brasil)
Lina Faria (Paraná, Brasil)
Marcelo Buainani (Mato Grosso, Brasil)
Mario Cravo Neto (Bahia, Brasil)
Mauro Restife (São Paulo, Brasil)
Mestre Didi (Bahia, Brasil)
Orlando Azevedo (Açores, Portugal)
Pablo Lobato (Minas Gerais, Brasil)
Pierre Verger (Paris, França)
Rubem Valentim (Bahia, Brasil)
Theodoro de Bonna (Paraná, Brasil)
Vilma Slomp (Paraná, Brasil)
Núcleo Magus:
Artur Bispo do Rosário (Rio de Janeiro,
Brasil)
Bene Fonteles (Paraná, Brasil)
Hilma Af Klint (Solna, Suécia)
Ricardo Carioba (São Paulo, Brasil)
Stephan Doitschinof (São Paulo, Brasil)
Tunga (Pernambuco, Brasil)
Xul Solar (Argentina, Brasil)
Walter Smetak (Zurique, Suíça)
Núcleo Reflexus:
Antoni Miralda (Barcelona, Espanha)
Carlito Carvalhosa (São Paulo, Brasil)
Cleverson de Oliveira (Paraná, Brasil)
Marcos Moreira e Nelson Morais (Minas
Gerais, Brasil)
Octavio Camargo (Paraná, Brasil)
Rafael Bertoli (Paraná, Brasil) e Sara
Bonfim (Rio de Janeiro, Brasil)
Sobre a Bienal - A Bienal Internacional
de Curitiba completa 22 anos em 2015 priorizando a arte que vai para as ruas,
com ações que não se restringem aos museus, centros culturais e galerias, mas
que ganham o espaço urbano. Tem curadoria geral do crítico de arte Teixeira
Coelho e acontece na capital paranaense até o dia 6 de dezembro com obras de
artistas dos cinco continentes em mais de 100 espaços da cidade. Toda a
programação é gratuita, exceto pelas exposições no Museu Oscar Niemeyer que
segue as tarifas do museu (R$ 9,00 e R$ 4,50).
Sobre o curador - Daniel Rangel é o
atual diretor artístico e curador do ICCo – Instituto de Cultura Contemporânea,
sediado em São Paulo. É ainda membro individual do IBA – International Biennial
Association. Formado em comunicação social, Daniel começou sua trajetória nas
artes visuais como assistente do artista Tunga, de 1998 a 2001, realizando com
ele exposições no Brasil e na Europa. Entre 2008 e 2011, Daniel foi Diretor
Geral do departamento de museus do estado da Bahia, vinculado a secretaria de
cultura do estado. Entre 2011 e 2012, foi diretor do projeto SOSO+Cultura e
curador da exposição Transit_BR, responsável pela realização de nove diferentes
exposições com artistas contemporâneos africanos em diferentes espaços e
cidades do país.
Publicações - Com o início do evento, o
guia com a programação da Bienal será distribuído nos espaços expositivos e em
diversos pontos da cidade. O site oficial também incluirá toda a programação e
as informações gerais. Os catálogos da Bienal Internacional de Curitiba e do
Festival de Cinema contêm informações detalhadas de todos os artistas e obras e
poderão ser adquiridos a partir de outubro. O guia e o catálogo da Bienal são
editados pela Arte e Letra.
Patrocínio - O Ministério da Cultura
apresenta a Bienal Internacional de Curitiba 2015, realizada por meio da Lei
Federal de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura (Lei Rouanet). Esta
edição também conta com o patrocínio master da UEG Araucária e patrocínio do
BNDES, Petrobras, Sanepar, Scania e BRDE. Tem copatrocínio da Barigui
Financeira, Sesi FIEP, Monreal Construtora e Pátio Batel. Tem o apoio da
APAP-PR e o apoio internacional da Fundação Japão, Consulado Geral do Japão,
Embaixada da Argentina, Consulado da Argentina, Instituto Goethe, Prefeitura de
Columbus, Prefeitura de Cracóvia, Embaixada da Itália, Consulado Geral da
Itália, Instituto Italiano de Cultura, Centro Cultural Coreano no Brasil e
Consulado Geral da República da Coréia, Embaixada do México, Embaixada da
Suécia, Wichita State University, Fulbright, Consulado de Israel, Goethe
Institut.
Mais informações:
www.bienaldecuritiba.com.br
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