quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Livro que retrata a construção do Olho será lançado no MON


O livro O Olho de Curitiba, do fotógrafo Nani Góis, será lançado em 24 de setembro, às 19 horas, no Museu Oscar Niemeyer. A publicação é um registro fotográfico dos 185 dias de construção da edificação que abriga justamente o Olho, criado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, junto a seu idealizador, o também arquiteto Jaime Lerner, na época governador do Estado.
Desde 22 de novembro de 2012, o Museu do Olho, o MON, como ficou conhecido não só no país, mas também no Exterior, se transformou em um símbolo de Curitiba e um dos locais mais visitados da Capital por turistas e também pela população local.
Com 35 mil metros quadrados de área construída, 17 mil deles de área para exposições de artistas de todo o mundo, o MON abriga referenciais importantes da arte.
Nani Góis acompanhou diariamente, durante seis meses, a construção do museu, agarrado à sua máquina, às suas lentes e à sua extrema sensibilidade, voltado especialmente àqueles que o construíram”, destaca o jornalista Nilson Monteiro, que editou e faz a apresentação do livro.
São milhares de fotos, as mais antigas arquivadas em rolos ou em slides, das quais foi necessária uma seleção, quem sabe injusta, para a publicação deste livro, que é outra magia ou, como a causa da existência do museu, uma obra de arte”, acrescenta o jornalista.
Góis explica o conceito de seu trabalho. “Na minha cabeça, resolvi associar o nome de duas inteligências em um nome só: ‘Jaime Niemeyer’. Eles conseguiriam juntar uma equipe de trabalhadores sem igual. Homens e mulheres para trabalhar dia e noite, do mais alto escalão ao mais humilde operário. Não mediram esforços. Não teve sol, chuva e trovoadas e cansaço que eles não enfrentassem. O dia a dia com suor e poeira, e eu via só alegria em cada um daqueles olhos”.
Em encadernação luxuosa, bilíngue, a publicação tem 276 páginas e 20 depoimentos de pessoas escolhidas pelo próprio autor. Desde um texto de Niemeyer, publicado no dia da inauguração do museu, na Folha de São Paulo, aos das primeira e atual diretoras do MON, respectivamente, Maristela Quarenghi de Mello e Silva e Juliana Vosnika.

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