segunda-feira, 23 de abril de 2012

Companhias curitibanas apresentam-se terça-feira, na Bienal de Dança

A Bienal Internacional de Dança de Curitiba movimenta a semana com espetáculos todas as noites, a partir de terça-feira (23) até domingo (29), trazendo algumas das companhias mais conhecidas do país e importantes grupos internacionais. As apresentações acontecem às 18h, no Teatro da Reitoria, às 19h30, no Guairinha, e às 20h30, no Guairão. A terça-feira será dedicada a quatro companhias curitibanas que despontam no cenário nacional da dança – o Balé Teatro Guaíra, a G2 Cia. de Dança, a Cia. de Dança Masculina Jair Moraes e a Téssera Cia. da Dança.
Realizada por meio da Lei de Incentivo à Cultura, a Bienal Internacional é promovida pelo Instituto Curitiba de Arte e Cultura (ICAC), Fundação Cultural de Curitiba, Prefeitura Municipal, Ministério da Cultura e Governo Federal com patrocínio do Bradesco e da Nissan. Com o lema “A dança em todos os estilos”, a Bienal abrange diferentes modalidades: clássica, contemporânea, danças urbanas, dança de salão, jazz dance e videodança.
O primeiro espetáculo de terça-feira é “Só em Acapulco”, que será levado ao palco da Reitoria, às 18h, pela Téssera Cia. de Dança, ligada à Universidade Federal do Paraná. Coordenada pelos coreógrafos Rafael Pacheco e Cristiane Wosniak, a Téssera já tem mais de 20 anos de atuação. É composta por 25 bailarinos que juntos conquistaram prêmios em grandes festivais, entre eles o Festival de Dança de Joinville e o Encontro Nacional de Danças (São Paulo). No espetáculo “Só em Acapulco”, inspirado na estética do dramaturgo alemão Bertolt Brecht, o elenco dá vida a personagens metropolitanos aturdidos em suas reflexões e pensamentos críticos.
Na sequência, também no Teatro da Reitoria, a Cia. de Dança Masculina Jair Moraes, que é a primeira companhia com corpo de baile exclusivamente masculino do Brasil, apresenta a coreografia “Corpos Ação Movimento e Só”, fundamentada em técnicas de dança clássica e contemporânea, com elementos coreográficos específicos para homens. Dirigida por Jair Moraes, a companhia nasceu dentro da Escola de Dança do Teatro Guaíra, tornando-se independente em 2007. O grupo realiza um trabalho de cunho social junto a jovens da periferia, que têm oportunidade de desenvolver o talento e a aptidão pela dança.
Às 19h30, no auditório Salvador de Ferrante (Guairinha), será a vez da G2 Cia. de Dança mostrar o espetáculo “Blow Eliot Benjamin”, com direção de Cleide Piasecki. A montagem retrata momentos e reviravoltas da vida de pessoas comuns, abordando histórias incomuns e o aspecto transitório e fugaz da existência humana. A G2 nasceu em 1999, dentro do Balé Teatro Guaíra, com a reunião de integrantes que buscavam uma nova estética para a dança contemporânea, contemplando principalmente projetos que enfatizam o papel do “intérprete criador”.
O último espetáculo da noite ficará a cargo do Balé Teatro Guaíra, que a partir das 20h30 ocupa a área externa do Guairão para apresentar a montagem “Coreografias para ambientes preparados”, sob a direção de Carmem Jorge. Esse é um trabalho em dança contemporânea de uma das companhias mais importantes do país. O Balé Teatro Guaíra conta com 40 anos de história, um repertório de mais de 130 coreografias, assinadas por nomes como Maurice Béjart, Rodrigo Pederneiras e Carlos Trincheiras. Atualmente é composto por 27 bailarinos. 

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