quarta-feira, 25 de abril de 2012

Companhias nacionais e polonesa na programação da Bienal de Dança, nesta quinta


A agenda da Bienal Internacional de Dança de Curitiba, nesta quinta-feira (26), reúne espetáculos de um grupo local, uma companhia nacional e outra estrangeira. As apresentações começam às 18h, no Teatro Londrina do Memorial de Curitiba, com a Couve-Flor Minicomunidade Artística Mundial. Prosseguem com Maurício Oliveira & Siameses Cia. de Dança, às 19h30, no Guairinha, e terminam com a companhia polonesa Polish Dance Theatre, às 21h, no Guairão.
Realizada por meio da Lei de Incentivo à Cultura, a Bienal Internacional é promovida pelo Instituto Curitiba de Arte e Cultura (ICAC), Fundação Cultural de Curitiba, Prefeitura Municipal, Ministério da Cultura e Governo Federal com patrocínio do Bradesco e da Nissan. Com o lema “A dança em todos os estilos”, a Bienal abrange diferentes modalidades: clássica, contemporânea, danças urbanas, dança de salão, jazz dance e videodança.
O palco do Teatro Londrina abriga, às 18h, a performance “Cavalo”, a cargo da Couve-Flor Minicomunidade Artística Mundial, companhia curitibana que tem entre seus ideais tornar a arte contemporânea acessível à população, além de incentivar a reflexão sobre a dança e a produção de conhecimento. Composto pelos artistas curitibanos Cândida Monte, Cristiane Bouger, Elisabete Finger, Gustavo Bitencourt, Michelle Moura, Neto Machado e Ricardo Marinelli, o grupo tem desenvolvido trabalhos desde 2004, impulsionado pelo conceito de coletividade.
O espetáculo solo “Cavalo”, de Michele Moura, aborda a ambiguidade: o cavalo se move ou é movido pelo cavaleiro? Por meio de alterações no padrão respiratório e da deformação da voz, a intérprete é levada a mover-se em um espaço de energias e pulsações distintas. Esta criação integra o projeto "6 por 1/2 dúzia", contemplado pelo prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna, em 2009. 
No Auditório Salvador de Ferrante do Teatro Guaíra, conhecido por Guairinha, às 19h30, a companhia Maurício Oliveira & Siameses, de São Paulo, apresenta o trabalho “Objeto Gritante”, inspirado no ofício do artista das artes cênicas, sua relação com o corpo e a utilização de máscaras sociais na construção dos personagens. O resultado é uma espécie de tratado sobre a solidão e a busca pela elevação da qualidade do ser.
Criado em 2005 por Maurício de Oliveira, o grupo paulista baseia seu trabalho na fusão das informações derivadas do estudo da hathayoga, do balé clássico e de outras técnicas corporais que favorecem a integração entre corpo e mente. A companhia já participou de diversos projetos, como o Panorama SESI de Dança e a Virada Cultural de São Paulo.
Para encerrar a noite, a Polish Dance Theatre, da Polônia, toma conta do Guairão, o Auditório Bento Munhoz da Rocha Netto do Teatro Guaíra, às 21h, repetindo o sucesso obtido na apresentação de quarta-feira.  Considerada uma das principais companhias de dança da Europa, a Polish Dance, nascida em 1973, trouxe 31 bailarinos para apresentar na Bienal o espetáculo “Minus 2”, do israelense Ohad Naharin, um dos mais aclamados coreógrafos da atualidade. O espetáculo aborda a temática da reconstrução. Faz uma combinação entre os tradicionais cantos hebraicos e movimentos contemporâneos.

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