O Coral Brasileirinho comemora neste
final de semana (dias 27, 28 e 29), no Auditório Poty Lazzarotto do Museu Oscar
Niemayer, 22 anos de atuação e sua 200ª apresentação com o espetáculo “Festa de
Arroba”.
Nesta representação cênico-musical
chamada “Festa de Arroba”, com direção cênica de Milton Karam e direção musical
de Helena Bel, os 26 integrantes do Brasileirinho apresentam canções
emblemáticas dos anos 1960, que marcaram época, e que continuarão na memória
das pessoas por muitas gerações. Neste mesmo período e há exatos 50 anos,
estreava na televisão brasileira o Programa “Jovem Guarda” protagonizado por
Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa, o qual atraía uma multidão de jovens
ao teatro, repercutindo suas músicas, suas roupas e atitude pelo Brasil afora.
As apresentações do grupo são
temáticas, lúdicas e bem emocionantes, é o que explica Milton Karam.
“Procuramos unir músicas com interpretações cênicas dela, num processo criativo
constante, desde a escolha do repertório até os trabalhos que fazemos em sala
de aula com as crianças. O Coral Brasileirinho é criatividade pura!”, conclui
o diretor cênico.
E é com este clima que o Brasileirinho
subirá ao palco para mostrar um pouco do panorama desta história, interpretando
canções da Jovem Guarda, como Broto Legal, Vem Quente Que Eu Estou Fervendo, O
Bom, Se Você Pensa, Biquíni de Bolinha Amarelinha, O Calhambeque, Ritmo da
Chuva e Quero Que Vá Tudo Pro Inferno, dentre outras.
Trajetória - Cerca de 200 crianças e
jovens, de 8 a 13 anos, passaram pela história do Coral Brasileirinho nestes 22
anos. Ravi Brasileiro, músico curitibano, foi um dos Brasileirinhos que
continuou na área, para ele o grupo foi imprescindível em seu amadurecimento
musical. “A maneira como é transmitido o conhecimento no Coral é muito legal,
são através de brincadeiras que as apresentações são feitas. Isso possibilita
um grande desenvolvimento no palco, no trabalho vocal, nos processos de
produção e principalmente no amor à arte”, lembra Ravi.
Ainda sobre o ensino de música para
criança Helena Bel explica que a arte exige disciplina, controle, paciência e
dedicação. "Não é como o botão do Google que acontece tudo rapidinho,
então trabalhar isso nesta era é muito legal. Para nós que vivenciamos esse
processo, e para eles que aprendem todos esses necessários para vida”, afirma.
Com a ludicidade e o humor
característicos do seu trabalho, por meio da interpretação musical e cênica, o
Brasileirinho construiu ao longo de sua história 14 espetáculos temáticos,
como: De Chiquinha a Chico, Álbum de Família, TV Brasileirinho, A Cara do
Brasil, Cantando o 7, Quem Não Se Comunica Se Trumbica, Passarim, Adonirandi,
Viva o Brasil, Brasileirinho no Morro, Brasileirinho 100 Gonzagão e Você Já Foi
à Bahia, este último em homenagem ao centenário de nascimento do mestre Dorival
Caymmi.
As foram para além de Curitiba, encantando
públicos de outras cidades do Paraná, como Antonina, Campo Mourão, Colombo,
Guarapuava, Ibiporã, Londrina, Maringá, Ponta Grossa e Rio Negro. Fora do
Paraná, vivenciou a oportunidade de estar frente à frente com plateias de
Manaus, Rio de Janeiro e São Paulo, e nesta, por diversas vezes, a convite e ao
lado do compositor Toquinho.
As apresentações da “Festa de Arroba” do
Coral Brasileirinho acontecem sexta-feira (27), às 20h, sábado (28), às 18h e
domingo (29), às 16h e os ingressos custam R$ 30,00 e R$ 15,00 (meia).
Nenhum comentário:
Postar um comentário