terça-feira, 17 de novembro de 2015

Memória, influência e intertextualidade são temas centrais no primeiro álbum do grupo curitibano Stilnovisti

Três shows gratuitos marcam o lançamento do primeiro álbum do grupo Stilnovisti, em novembro e dezembro. Indiferente a fronteiras entre estilos musicais, o grupo é formado por músicos que se conheceram em ambiente acadêmico da UFPR. Martinuci, (voz, piano e guitarra), Luís Bourscheidt (bateria, percussão e voz), Fábio Abu-Jamra (guitarra e violão) e Gustavo Slomp (baixo acústico e elétrico), lançam em novembro “Intertextualité” e elegem como tema a influência, a memória e a intertextualidade.
O show de lançamento será no dia 18 de novembro, no Teatro Paiol, às 20h. Os ingressos poderão ser retirados na bilheteria do teatro antes do início do show. A segunda apresentação será promovida no Sesc Paço da Liberdade, às 20h do dia 26 de novembro e a terceira acontecerá no dia 16 de dezembro no Theatro São João, na cidade da Lapa. Entrada franca em todos os shows.
“Intertextualité” será disponibilizado para download gratuito no https://soundcloud.com/stilnovisti e comercializado em lojas online.
Juntando em uma mesma ambiência sonora referência de Beatles, Stones, Bach, Jobim, Piazzolla, Debussy, Led Zeppelin, Arrigo Barnabé e Vítor Ramil, entre outros, o compositor paranaense Martinuci utiliza sua memória afetivo-sonora para criar um jogo intertextual e ao mesmo tempo homenagear artistas que foram fundamentais em sua formação.
“Intertextualité”, o disco, traz dez canções inéditas de Martinuci, duas delas em parceria com Fernando Nicknich, dois poemas de Paulo Leminski e um de Neuzza Pinheiro. Tem convidados especiais: Alvaro Nadolny e o Madrigal da UFPR, um quarteto de cordas, a cantora lírica Cristiane Serkes, o bandoneonista Alejandro Di Núbila, o saxofonista André Deschamps. E conta ainda com um arranjo de cordas escrito por Arrigo Barnabé para a canção “Sweet Flower”.
Com produção a cargo de Martinuci e Jorge Falcon, o disco foi viabilizado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura, gravado no estúdio Gramofone e tem como patrocinadores o Banco do Brasil e a Volvo do Brasil.

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