Nesta quinta-feira, 26 de novembro,
será realizada a “Rodada do Vale-Cultura” em Curitiba, a primeira cidade do Sul
do país a acolher esta jornada de circulação pelos estados brasileiros
promovendo o Programa de Cultura do Trabalhador. O evento, que estreou em Belo
Horizonte, no último dia 17, e também já passou por Fortaleza, no dia 19,
objetiva compartilhar informações sobre o funcionamento do programa e ampliar a
adesão de empregadores, estabelecimentos recebedores e cidadãos em todas as
regiões do Brasil.
A programação na capital paranaense
acontece na Sala de Convenções do Centro de Eventos da FIEP/PR (Av. Comendador
Franco, 1.341, Jardim Botânico), com um café da manhã com empresários e
entidades de classe patronais, às 9 horas, e um café da tarde com entidades
laborais, empresas de comércio de produtos e serviços culturais e espaços de
cultura, às 16h30. Interessados em participar devem fazer suas inscrições pelo
site http://goo.gl/forms/tK5cZ6DoIZ.
Gerido pela Secretaria de Fomento e
Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura (Sefic/MinC), o Vale-Cultura é um
benefício concedido pelo empregador para os seus trabalhadores com vínculo
empregatício formal, prioritariamente para aqueles que recebem até cinco
salários mínimos. O valor de R$ 50,00 mensais, que é cumulativo, pode ser
consumido exclusivamente em produtos e serviços culturais, em todo o território
nacional, inclusive pela internet, incluindo assim a cultura na cesta básica do
brasileiro. É possível comprar ingressos de teatro, cinema, museus,
espetáculos, shows, circos, além de CDs, DVDs, livros, revistas e jornais, ou
ainda pagar mensalidades de cursos artístico-culturais, por exemplo, numa rede
de quase 40 mil recebedoras ativas em todos os estados.
“O Vale-Cultura é um dos mais
inovadores programas do MinC por focar no cidadão e no seu direito de fruir e
criar seus próprios meios de produção, em contraponto ao foco nos profissionais
da cultura”, argumenta Carlos Paiva, secretário de Fomento e Incentivo à
Cultura. “Já em seu início, temos identificado o impacto na vida de milhares de
famílias que não tinham acesso a práticas culturais, como ir ao teatro ou
comprar livros mensalmente, e que, com o benefício, passaram a ampliar este
repertório”, comenta ele.
Criado pela Lei nº 12.761 de 27 de
dezembro de 2012, regulamentado pelo Decreto 8.084 de 26 de agosto de 2013,
quando de fato passa a ser executado, o Vale-Cultura é o primeiro programa do
MinC que vislumbra os cidadãos de forma direta. Assim, pretende-se atuar diante
de uma realidade de alta exclusão de consumo cultural e qualificar a rotina
cidadã dos beneficiados e suas famílias. De forma indireta, o Vale-Cultura, ao
incentivar a participação das pessoas na vida cultural, estimula o crescimento
e a autonomia da economia da cultura no país. “Isto cria a possibilidade de uma
melhor sustentabilidade de iniciativas culturais através da relação com o
público, o que as leis de incentivo e fundos de cultura de certa forma
afastaram”, conclui Carlos Paiva.
O potencial do Vale-Cultura é evidente:
quase 4 40 milhões de trabalhadores do Brasil ganham até cinco salários
mínimos. Ao se alcançar 10% deles, o programa fará circular R$ 2,4 bilhões por
ano nas cadeias produtivas da cultura, orçamento que supera em mais de R$ 1
bilhão os recursos anuais dedicados ao incentivo fiscal da Lei Rouanet. Até
outubro de 2015, 1.189 empresas brasileiras já beneficiaram 449.990
trabalhadores com o Vale-Cultura, totalizando um consumo de quase R$ 197
milhões.
Programação – A “Rodada do
Vale-Cultura” se inicia com um café da manhã com potenciais beneficiárias – ou
seja, as empresas que podem conceder o benefício a seu quadro de colaboradores.
Para este momento, são convidados empresários, estatais, contadores, profissionais
de Recursos Humanos e sindicatos patronais, para conhecer o Programa de Cultura
do Trabalhador, com destaque para as vantagens e ganhos para a performance das
empresas, bem como as facilidades e incentivos disponíveis, além de fomentar a
responsabilidade das instituições com o desenvolvimento cultural do país.
No turno vespertino, um chá da tarde
acolhe potenciais recebedoras – empresas que comercializam produtos e/ou
serviços culturais e que, portanto, podem receber o Vale-Cultura como forma de
pagamento – e entidades de classe de representatividade laboral. Eles serão
instruídos sobre os procedimentos de adesão ao programa e motivados a incluir
esta pauta em suas demandas sindicais, tendo acesso às informações necessárias.
Durante todo o dia, as empresas
operadoras estarão disponíveis no local – elas são aquelas autorizadas pelo
MinC para produzir, comercializar e operacionalizar os cartões do Vale-Cultura.
Este serviço é atualmente assumido por 17 empresas que atuam na área de
benefícios pré-pagos para empregados, como ocorre com os de refeição e
alimentação, por exemplo. A presença das operadoras completa a rodada,
permitindo a articulação com as empresas, tanto as beneficiárias quanto as
recebedoras, para negociar propostas de contratos com as conveniências mais
atraentes.
Depois de Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE) e Curitiba (PR), a última edição de 2015 da “Rodada do Vale-Cultura” será em Brasília (DF), em 17 de dezembro. Para 2016, estão previstas 12 edições em diferentes localidades, a partir de fevereiro e ao longo de todo o ano.
Depois de Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE) e Curitiba (PR), a última edição de 2015 da “Rodada do Vale-Cultura” será em Brasília (DF), em 17 de dezembro. Para 2016, estão previstas 12 edições em diferentes localidades, a partir de fevereiro e ao longo de todo o ano.
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