Foi lançado nesta terça-feira (24), no
Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, o 34º volume da série Museus Brasileiros,
que este ano é dedicado ao Museu Oscar Niemeyer (MON). A publicação faz parte
da coleção iniciada pelo banco Safra em 1982, que reúne obras do acervo dos
principais museus do País. Os livros tornaram-se referência na história
museológica do Brasil.
O exemplar do MON foi editado com o
apoio do Ministério da Cultura e da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei
Rouanet). A distribuição é dirigida a instituições culturais, bibliotecas,
centros de arte. A publicação, com 352 páginas, mostra referências da produção
nacional e internacional nas áreas de pintura, desenho, gravura, fotografia,
escultura e design. As fotos das obras, selecionadas entre quase quatro mil do
acervo do museu, estão publicadas em ordem alfabética pelo nome dos autores.
“Orgulho, honra, satisfação e grandeza
já são palavras insuficientes para descrever a relevância que o Museu Oscar
Niemeyer representa no cenário cultural do Paraná”, são palavras do Secretário
de Estado da Cultura do Paraná, João Luiz Fiani, na apresentação do livro.
A diretora-presidente do MON, Juliana
Vosnika, diz que “ao integrar a série Museus Brasileiros do Instituto Cultural
J. Safra, reconhecida fonte de referência para a pesquisa da arte, o Museu
Oscar Niemeyer ganha significativa oportunidade de mostrar um recorte de obras
do seu acervo e divulgar sua breve história”.
MUSEUS BRASILEIROS - O Grupo Safra
publicou 34 edições da série Museus Brasileiros de 1982 a 2015 - cada um com
uma tiragem média de dez mil exemplares. Entre elas estão: Masp – Museu de Arte
de São Paulo (1982); MAM-RJ – Museu de Arte Moderna do Rio e Janeiro (1999);
MAS – Museu de Arte Sacra de São Paulo (1983); Muhne – Museu do Homem do
Nordeste (2000); e MNBA – Museu Nacional de Belas Artes (1985).
HISTÓRIA - O MON é uma obra do
arquiteto Oscar Niemeyer, autor do projeto que transformou o edifício original,
que abrigava várias secretarias do governo estadual.
O prédio principal do museu, de linhas
retas e concreto propendido, tem vão-livre de 65 metros – menor apenas que o
vão de 74 metros do Masp. No conjunto arquitetônico, o destaque é edifício
anexo, de forma elíptica, com 30 metros de altura e quatro pavimentos, onde
fica o grande salão de exposições.
Apoiado numa torre de concreto plantada
num espelho d’água, ele ganhou da população a identificação de Olho,
tornando-se referência e motivo de encantamento para os curitibanos, que o
elegeram como a edificação mais bonita da cidade.
O acervo do Museu Oscar Niemeyer foi
inicialmente formado por obras oriundas do Museu de Arte do Paraná, pertencentes
ao extinto Banestado, e aquisições diversas, por meio de compras e doações.
Hoje, reúne obras de Tarsila do Amaral, Cândido Portinari, Oscar Niemeyer, Ianelli, Caribé, Tomie Otake, Andy Warhol, Di Cavalcanti, Francisco Brennand, bem como criações dos paranaenses Alfredo Andersen, João Turin, Theodoro De Bona, Miguel Bakun, Guido Viaro e Helena Wong.
Hoje, reúne obras de Tarsila do Amaral, Cândido Portinari, Oscar Niemeyer, Ianelli, Caribé, Tomie Otake, Andy Warhol, Di Cavalcanti, Francisco Brennand, bem como criações dos paranaenses Alfredo Andersen, João Turin, Theodoro De Bona, Miguel Bakun, Guido Viaro e Helena Wong.
Nenhum comentário:
Postar um comentário