A música antiga é uma das atrações da 30ª Oficina de Música de Curitiba, nesta quinta-feira (12). Músicos internacionais, que têm como especialidade a música produzida nos séculos 17 e 18, sobem ao palco da Capela Santa Maria, às 20h30, para executar um repertório especial, com uso de instrumentos antigos, como guitarra barroca, teorba, cravo e viola da gamba.Os músicos são professores da Oficina e formam o núcleo cujas aulas estão sediadas no Sesc da Esquina. A especialidade atrai aproximadamente 90 alunos, vindos de todas as partes do país para aprender com esses mestres da música antiga e, particularmente, da música barroca, que foi a de maior produção naquela época.
“Mesmo os músicos modernos não podem ignorar esse período. Os compositores dos séculos 20 e 21 vão buscar elementos nas fontes históricas e abordam a música do passado de uma forma diferente”, explica o violinista Rodolfo Richter, diretor de Música Antiga da 30ª Oficina de Música de Curitiba.
Rodolfo Richter, curitibano que vive há 14 anos em Londres, onde é professor da conceituada Royal College of Music, solista e líder de diversas orquestras europeias, integra o conjunto que se apresenta na noite de quinta-feira, ao lado de outros conceituados músicos: Rachel Brown, da Inglaterra (flauta transversa), Jaap ter Linden, da Holanda (violoncelo), Juan Manuel Quintana, da Argentina (viola da gamba), William Carter, dos Estados Unidos (teorba e guitarra barroca), Nicholas Parle, da Austrália (cravo e órgão), e Lorenzo Ghielmi, da Itália (cravo e órgão).
No programa do concerto estão composições de Jean-Féry Rebel (1666-1747), Antonio Vivaldi (1678-1741), Jean-Philippe Rameau (1683-1764), Georg Philipp Telemann (1681-1767) e Johann Adam Reincken (1643-1722).
Os ingressos custam R$ 20 e R$ 10 (meia) e são vendidos diretamente na bilheteria do teatro, uma hora antes do espetáculo. Mais informações sobre a 30ª Oficina de Música de Curitiba no site www.oficinademusica.org.br
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