segunda-feira, 15 de março de 2010

MON exibe obras inspiradas no Porto de Paranaguá‏

Quantas histórias de chegadas e partidas, de encontros e despedidas guardará um cais de porto? Em 75 anos, completados em março, quantas histórias guardará o segundo maior porto brasileiro em movimentação de cargas, o Porto de Paranaguá? Sensíveis à dura lida, artistas, daqui e que aqui aportaram, tornaram aparentes a poética contida no ambiente portuário. Vários artistas, desde o “pai da pintura paranaense” - Alfredo Andersen (Christiansand, Noruega 1860 – Curitiba, PR 1935) -, buscaram inspiração no local, para retratá-lo por meio de diversas técnicas e abordagem. O Museu Oscar Niemeyer abre a mostra Séries do Porto nesta terça-feira (16), às 19h.

A exposição reúne 25 obras assinadas por Andersen, Darci Regis, Ennio Marques Ferreira, Estanislau Traple, Fernando Calderari, Miguel Bakun, William Michaud, Ricardo Koch e Ricardo Krieger. Artistas do Paraná que guardaram no tempo a memória de uma imagem que se renova dia-a-dia. Os trabalhos apresentam paisagens e retratam os navios, as cargas e o trabalho dos estivadores, entre outras temáticas. A mostra tem o apoio da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, do Governo de Paraná, da Secretaria de Estado da Cultura e da Caixa Econômica Federal.

O Porto - A história do Porto de Paranaguá remonta ao século 17. Em 1872, o porto, que hoje é um dos maiores complexos portuários do Brasil e da América Latina, funcionava como um atracadouro, administrado por particulares. Apenas no início do século 20, em 1917, o Governo do Paraná assumiu sua administração que, na época, foi instalada na Rua da Praia, em Paranaguá. Com 2.816 metros de cais, o Porto de Paranaguá tem capacidade para movimentar, entre embarques e desembarques, mais de 30 milhões de toneladas, com uma contribuição efetiva para a balança comercial brasileira.

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