sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Nos museus, paisagens brasileiras em diferentes técnicas artísticas

Mapas, instrumentos de navegação e exploração topográfica e diversas técnicas artísticas que remetem a viagens, migrações e descobertas. É o que o Museu de Arte Contemporânea (MAC), o Museu Paranaense e o Museu Oscar Niemeyer (MON), três espaços do Governo do Paraná, oferecem ao público nos primeiros meses de 2014.
Na exposição “A Geodésia Museológica”, do curador José Francisco Alves, os visitantes vão conferir obras do acervo do MAC até 27 de abril. Há pinturas de paisagens bucólicas, litografias do Recife, xilogravuras sobre retirantes do sertão nordestino, aquarelas que dizem respeito a diversos territórios brasileiros, principalmente do Paraná.
A mostra conta ainda com objetos, como aparelhos de cartografia dos acervos do Museu Paranaense e do Museu de Ciências Geodésicas e Cartográficas da Universidade Federal do Paraná. Compõem a exposição obras de 59 artistas, entre eles Dulce Osinski, Ida Hannemann de Campos, Poty Lazzarotto, Raul Cruz, Luiz Carlos Brugnera, João Osório Brzezinski e Francisco Stockinger. Deste artista, é apresentado um conjunto de 17 gravuras doadas recentemente pelo Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli, exibido integralmente pela primeira vez.
Em “Vladimir Kozák, o Olhar de um Viajante”, no Museu Paranaense, quadros, fotos e filmes produzidos por Vladimir Kozák retratam detalhes da história do Estado. A mostra também apresenta uma espécie de biografia do artista, com mapas que ilustram o trajeto feito por ele em viagens e cartas escritas neste período. Um Olhar Feminino sobre a Natureza do Paraná: Karla Kozák traz as aquarelas feitas pela irmã de Vladimir.
Já a exposição “OPARÁ – Onde Nasce o São Francisco”, do fotógrafo e engenheiro Marco Alves, em cartaz no Museu Oscar Niemeyer até 16 de março, reúne fotografias em preto e branco sobre a Serra da Canastra, em Minas Gerais. Segundo um dos curadores, Rosely Nakagawa, “Marco atribui às paisagens da Serra da Canastra a sua dimensão poética, através da visão contemplativa de quem aprende com a natureza e faz parte dela”. 

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