terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Banda curitibana Milk’n Blues lança seu primeiro álbum

A banda curitibana Milk’n Blues se prepara para o lançamento de seu primeiro álbum, nesta terça-feira (15), no bar Crossroads, a partir das 21h. O projeto passa pelos mais variados estilos musicais, como blues, rock, pop, funk, soul e R&B, com 10 faixas autorais e produzido inteiramente de forma independente, já que o grupo não possui contrato com nenhuma gravadora.
Bastante conhecida na capital paranaense, a banda - composta por Aline Mota (vocal), Anne Glober (vocal), Eduardo Machado (baixo e backing vocal), Indiara Sfair (harmônica e backing vocal), Piatan Sfair (bateria e backing vocal) e Ricardo Maranhão (guitarra e vocal) -, conquistou o público pelo fato de misturar segmentos distintos da música e criar versões exclusivas, com elementos do Blues, como o próprio nome sugere.
Segundo os integrantes, o nome tem como referência a cidade de Curitiba. “Durante a concepção do nome da banda, chegamos à conclusão que queríamos colocar Curitiba como ponto de conexão entre nós. Tivemos a ideia de lembrar do nosso característico sotaque, com ênfase no ‘e’. Como LeitE’n Blues soaria estranho, nasceu a Milk’n Blues” explicam.
Com 4 anos de estrada, a Milk’n Blues possui diversos marcos em seu portfólio, como apresentações em vários programas de destaque nacional, conquistando fãs não só em Curitiba, mas em várias regiões do País.

PROCESSO DE GRAVAÇÃO - O álbum foi viabilizado parte pela banda e parte por meio de um sistema de doações online, no qual eram aceitos valores de R$ 15 a R$ 5 mil, cada um com uma recompensa, como pocket show, piqueniques com a banda, presentes exclusivos e, até mesmo, apresentações de 2h30 de duração.
Em um cenário musical não muito popular, os curitibanos da Milk’n Blues cativaram fãs e seguidores, que apreciam o estilo musical suave e de qualidade da banda, por todo o País e remete aos grupos norte-americanos, mais precisamente de New Orleans, com vozes que harmonizam perfeitamente, harmônicas e riffs marcantes.
“Não sabemos bem como classificar o nosso álbum, uma vez que passamos por variados estilos devido às influências de cada integrante. Mas podemos dizer que é um CD divertido e que te faz dançar e cantar, mesmo sem saber a letra”, explicam.
O álbum contou com a participação de diversos músicos do mercado musical paranaense, como os pianistas André Collini, Cesar Reis e Alexy Viegas, o violinista Gilberto Zanelatto, o percussionista Erick Chica, o cantor Nanan Zanatta, e composições de Cláudio Namikata, da banda Tic-Tac-Joe, e Lia Sfair.
Inteiramente gravado e mixado por Paulo Bueno (Estúdio Click), algumas músicas chamam a atenção, tanto pelo seu arranjo, quanto pela letra. Os três vocais principais - Aline Mota, Anne Glober e Ricardo Maranhão -, cada um com suas características, também ganham notoriedade em músicas solo, mostrando seus potenciais nas faixas “Tell me”, “Love will make you go blind” e “Time to let it go”, correspondentemente.
Destaque para Vicious Smile, que faz referência às jazz-bands dos anos 20, com um estilo cabaré e uma letra consistente, que conta a história de uma serial killer à procura da vítima perfeita com o seu sorriso cruel.
A faixa “Do It” possui um beat mais dançante e uma mensagem positiva de motivação (Viver é fácil, contato que você faça, sinta e veja). Participação de Erick Chica na percussão, Alexy Viegas no teclado e Nanan Zanatta nos vocais.
“Is There Anybody There” aborda a exaustão da solidão e a possível insanidade. A track é marcante pela harmônica de Indiara Sfair, considerado um dos principais diferenciais da banda.
Na “Love will make you blind”, a vocalista Anne Glober brilha com seu timbre profundo e vibrato inconfundível, em meio aos “yeahs” do refrão marcante, viradas de bateria e riffs empolgantes.
Aline Mota abusa da suavidade de sua voz na luta por um amor não correspondido na música “Tell Me”.
Já Ricardo Maranhão, faz bom uso de seus solos e vocal rasgado na “Time To Let It Go”.

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