segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Coral Contemporâneo Sesi apresenta recital “Mínimo”

Após apresentações no Centro Cultural Sesi Heitor Stockler de França e Teatro Sesi Portão, o Coral Contemporâneo Sesi 2015 faz nesta terça-feira (8), às 20h, a última apresentação de estreia do seu recital inédito intitulado “Mínimo”. O recital, composto por pequenas peças corais, tem entrada franca.   
Sob a regência de Indioney Rodrigues, o recital conta com peças de curta duração, com caráter minimalista e temática reiterativa. “É um programa que explora a ideia de repetição, de melodias, de formas, de contextos e texturas; tem um certo olhar para o minimalismo, mas não totalmente”, explica o regente.  
O Coral tem a proposta de apoio à exploração de processos criativos corais e de canto coletivo pouco convencionais. A vivência desses processos, iniciada em 2014, é marcada especialmente pela pesquisa da livre improvisação, da improvisação dirigida, de ruidísmo, de formas abertas, de espacialização, cênica e de eletroacústica. Os cantores participantes do projeto participam ativamente na criação e proposição de conteúdos e na exploração de maneiras expressivas e particulares de cantar. 
Uma iniciativa do Sesi-PR, o Coral Contemporâneo Sesi integra o Projeto Coral do Trabalhador e da Comunidade III Edição, por meio lei Rouanet, com patrocínio da Klabin.

Programa Recital Mínimo - O programa inicia com a peça “Cântico do Pará”, de temática indígena, uma leitura livre de um canto guerreiro ambientado por Villa-Lobos. A seguir o grupo apresenta “A Lua”, miniatura coral composta por Maurício Dottori sobre poesia de Lúcia Aizim. O programa prossegue com” Três Cantos de Çairé” (distribuídos ao longo do recital) e “Prelúdio”, também de autoria de H. Villa-Lobos. “Vértices” é uma peça composta coletivamente e especialmente para este recital e que explora conceitos simples de improvisação dirigida. A peça parte de partituras gestuais e de ocupação do espaço cênico criadas individualmente pelos cantores, as quais são livremente interpretadas em contexto polifônico. A peça “Três Cantos Kraó”, de Marcos Leite, retorna a temática indígena e é seguida por um arranjo simples a duas vozes da canção “Cajuína”, de Caetano Veloso. O grupo retorna à livre improvisação e exploração cênica com a peça “Rádios”, criada a partir da peça “Speech 1955”, de John Cage. Segue a peça “Hai-Kai”, que explora a recitação minimalista de seis Hai-Kais criados pelos cantores especialmente para este recital. O programa segue com “Fragmentos-Cellos”, uma peça que explora a sobreposição eletroacústica de 53 fragmentos melódicos baseados na peça “In C”, de Terry Riley, e finaliza com “Harmonia”, peça homofônica de criação coletiva sobre um tema qualquer.

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