Com curadoria da arquiteta Giceli
Portela e da historiadora e crítica de arte Maria José Justino, a exposição
comemora o centenário do arquiteto paranaense João Batista Vilanova Artigas e
traz projetos originais, desenhos artísticos do arquiteto e maquetes (de vários
formatos e escalas), além de obras dos artistas do modernismo aos concretos,
principalmente aqueles que influenciaram a obra de Artigas, fotografias e
documentos do acervo da família. O público poderá conferir a mostra no Museu
Oscar Niemeyer até o dia 19 de junho de 2016.
Este é o segundo ano consecutivo que
uma exposição do MON é indicada a esse prêmio. Em 2015, a mostra “João Turin,
Vida, Obra, Arte” foi eleita como a melhor exposição de 2014. “A nossa
expectativa é grande, pois seria o segundo ano consecutivo que receberíamos
este tão almejado prêmio. Embora estar entre os três indicados já qualifique o
MON como um dos mais importantes museus do Brasil”, afirma Juliana Vosnika,
diretora-presidente do MON.
“Ficamos
muito contentes em ter a exposição do Vilanova Artigas entre as melhores de
2015, afinal, trata-se de um arquiteto aqui de Curitiba, paranaense, que
influenciou o Brasil e o mundo com seu trabalho. Assim como a exposição de João
Turin exaltou outra personalidade da nossa terra. É motivo de muito orgulho
para a Secretaria de Estado da Cultura que, ano após ano, o MON continue dando
destaque aos artistas paranaenses e sendo reconhecido por meio deles”, comentou
o secretário de Estado da Cultura, João Luiz Fiani.
A premiação será realizada no dia 31 de
maio, às 20h, no Teatro do SESC Vila Mariana (SP).
Vilanova Artigas - João Batista
Vilanova Artigas nasceu em Curitiba, em junho de 1915, Mudou-se para São Paulo
e se formou arquiteto pela Escola Politécnica da USP, em 1937. Foi fundador da
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, em 1948, na
qual liderou, mais tarde em 1962, um movimento para a reforma do ensino, que
influenciou outras faculdades de arquitetura no Brasil. Foi bolsista da John
Simon Guggenheim Foundation em 1947. Militante dos movimentos populares no
Brasil, foi perseguido pela ditadura militar, tendo sido expulso da
Universidade em 1969, juntamente com outros professores brasileiros. Sua obra
foi duas vezes premiada internacionalmente pela União Internacional de
Arquitetos - UIA (Prêmio Jean Tschumi - 1972 e Prêmio Auguste Perret – 1985,
este póstumo).
Prêmios MON - Em 2005, a ABCA concedeu
ao MON o prêmio de melhor exposição pela mostra “Sonhando de Olhos Abertos.
Dadaísmo e o Surrealismo”, onde 274 obras do colecionador e marchand Arturo
Schwarz foram trazidas para a capital paranaense, entre elas, trabalhos de
Marcel Duchamp e Francisco Goya. No ano de 2011, recebeu dois troféus: o Prêmio
Rodrigo de Mello Franco de Andrade pela melhor programação e o Prêmio Maria
Eugenia Franco para Maria José Justino e Arthur Freitas, pela curadoria da
mostra “O Estado da Arte – 40 Anos de Arte Contemporânea no Paraná –
1970-2010”, realizada em 2010. Em 2013,
Olívio Tavares de Araújo venceu como curador na exposição "Di Cavalcanti:
Brasil e Modernismo". No ano seguinte, a mostra “João Turin: Vida, Obra,
Arte” foi contemplada com o prêmio de “melhor exposição de 2014”.
ABCA - Criada em 1949, a Associação
Brasileira de Críticos de Arte (ABCA) é a mais antiga associação brasileira de
profissionais das artes visuais. Sua fundação, no Rio de Janeiro, foi liderada
pelos críticos Sérgio Milliet, seu primeiro presidente, Mário Barata, Antonio
Bento e Mário Pedrosa, entre outros. Sua finalidade é reunir os críticos,
incluindo os profissionais da crítica de arte, pesquisadores, historiadores,
teóricos, ensaístas, jornalistas, jornalistas culturais e professores de
história da arte e de estética, brasileiros ou domiciliados no Brasil.
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