segunda-feira, 25 de abril de 2016

Mostra sobre o arquiteto Vilanova Artigas no MON é indicada a prêmio de melhor exposição de 2015

Com curadoria da arquiteta Giceli Portela e da historiadora e crítica de arte Maria José Justino, a exposição comemora o centenário do arquiteto paranaense João Batista Vilanova Artigas e traz projetos originais, desenhos artísticos do arquiteto e maquetes (de vários formatos e escalas), além de obras dos artistas do modernismo aos concretos, principalmente aqueles que influenciaram a obra de Artigas, fotografias e documentos do acervo da família. O público poderá conferir a mostra no Museu Oscar Niemeyer até o dia 19 de junho de 2016.
Este é o segundo ano consecutivo que uma exposição do MON é indicada a esse prêmio. Em 2015, a mostra “João Turin, Vida, Obra, Arte” foi eleita como a melhor exposição de 2014. “A nossa expectativa é grande, pois seria o segundo ano consecutivo que receberíamos este tão almejado prêmio. Embora estar entre os três indicados já qualifique o MON como um dos mais importantes museus do Brasil”, afirma Juliana Vosnika, diretora-presidente do MON.
Ficamos muito contentes em ter a exposição do Vilanova Artigas entre as melhores de 2015, afinal, trata-se de um arquiteto aqui de Curitiba, paranaense, que influenciou o Brasil e o mundo com seu trabalho. Assim como a exposição de João Turin exaltou outra personalidade da nossa terra. É motivo de muito orgulho para a Secretaria de Estado da Cultura que, ano após ano, o MON continue dando destaque aos artistas paranaenses e sendo reconhecido por meio deles”, comentou o secretário de Estado da Cultura, João Luiz Fiani.
A premiação será realizada no dia 31 de maio, às 20h, no Teatro do SESC Vila Mariana (SP).

Vilanova Artigas - João Batista Vilanova Artigas nasceu em Curitiba, em junho de 1915, Mudou-se para São Paulo e se formou arquiteto pela Escola Politécnica da USP, em 1937. Foi fundador da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, em 1948, na qual liderou, mais tarde em 1962, um movimento para a reforma do ensino, que influenciou outras faculdades de arquitetura no Brasil. Foi bolsista da John Simon Guggenheim Foundation em 1947. Militante dos movimentos populares no Brasil, foi perseguido pela ditadura militar, tendo sido expulso da Universidade em 1969, juntamente com outros professores brasileiros. Sua obra foi duas vezes premiada internacionalmente pela União Internacional de Arquitetos - UIA (Prêmio Jean Tschumi - 1972 e Prêmio Auguste Perret – 1985, este póstumo).

Prêmios MON - Em 2005, a ABCA concedeu ao MON o prêmio de melhor exposição pela mostra “Sonhando de Olhos Abertos. Dadaísmo e o Surrealismo”, onde 274 obras do colecionador e marchand Arturo Schwarz foram trazidas para a capital paranaense, entre elas, trabalhos de Marcel Duchamp e Francisco Goya. No ano de 2011, recebeu dois troféus: o Prêmio Rodrigo de Mello Franco de Andrade pela melhor programação e o Prêmio Maria Eugenia Franco para Maria José Justino e Arthur Freitas, pela curadoria da mostra “O Estado da Arte – 40 Anos de Arte Contemporânea no Paraná – 1970-2010”, realizada em 2010.  Em 2013, Olívio Tavares de Araújo venceu como curador na exposição "Di Cavalcanti: Brasil e Modernismo". No ano seguinte, a mostra “João Turin: Vida, Obra, Arte” foi contemplada com o prêmio de “melhor exposição de 2014”.

ABCA - Criada em 1949, a Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA) é a mais antiga associação brasileira de profissionais das artes visuais. Sua fundação, no Rio de Janeiro, foi liderada pelos críticos Sérgio Milliet, seu primeiro presidente, Mário Barata, Antonio Bento e Mário Pedrosa, entre outros. Sua finalidade é reunir os críticos, incluindo os profissionais da crítica de arte, pesquisadores, historiadores, teóricos, ensaístas, jornalistas, jornalistas culturais e professores de história da arte e de estética, brasileiros ou domiciliados no Brasil.

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