Dançante, envolvente e cosmopolita, “Bomfim”
é o mais recente trabalho da Orquestra Contemporânea de Olinda (OCO). O novo
disco terá show de lançamento oficial em Curitiba no domingo (17), às 20h, no
Auditório Antônio Carlos Kraide - Portão Cultural (Av. República Argentina,
3430, Portão). A produção, o lançamento e a turnê do novo CD têm patrocínio da
Petrobras. Ao final da circulação oficial com patrocínio da Petrobras, as
apresentações do “Bomfim” terão rodado 13 cidades de todas as regiões do
Brasil. O álbum está disponível para ser ouvido gratuitamente no Deezer
(deezer.com/album/10537390).
“Bomfim” é um disco que poderia
chamar-se Guadalupe, Cariri, Bonsucesso, Maruim… Toda Olinda lá de baixo, às
margens do sítio histórico, descreveria bem a essência do terceiro álbum de
carreira da OCO. Neste trabalho, a banda, que desde 2008 trilha um caminho
crescente no cenário da música brasileira, volta confortável para casa. O bom
fim de um ciclo criativo para um recomeço, com tudo de melhor que a palavra
traz.
Este é o retorno ao que Olinda tem de
mais rico: os moradores, os candomblés e seus afoxés, os cocos de umbigada, do
Pneu e da Xambá. As loas de maracatu da Tabajara. As figuras fantásticas em um
carnaval reconhecido no mundo todo. Os sete músicos pernambucanos, de
performance sempre surpreendente no palco, vivem, se alimentam dessa Olinda
transbordante de arte e autorreferências, ao mesmo tempo cosmopolita,
transitando lado a lado com o que vem de fora.
Dessa mistura de tradições e
influências, Gilú Amaral (percussão), Rapha B (bateria), Hugo Gila (baixo),
Juliano Holanda (guitarra), Tiné e Maciel Salú (vocais), e ainda um dos mais
expressivos saxofonistas do país, o maestro Ivan do Espírito Santo, unem-se a
um trio de metais (trompete, trombone e tuba) vindo do Grêmio Musical Henrique
Dias, primeira escola profissionalizante de frevo de Olinda. Após oito anos de
estrada, a OCO nunca se sentiu tão ela, tão segura do seu lugar e da força da
música que faz e carrega.
Conceito – “Bomfim” é 100% autoral,
gravado no Fábrica Estúdios (PE). O disco traz 11 faixas com produção e direção
musical assinadas por Juliano Holanda e Orquestra Contemporânea de Olinda. O
design gráfico é de Sebba Cavalcante, sob conceito de Aline Feitosa e
fotografias de Beto Figueiroa. Os grafismos são de Maria Morena e de Zelão, um
dos últimos artistas populares da 'escola' de Bajado, que morreu em Olinda logo
após a conclusão deste trabalho para a OCO, em dezembro de 2014. A máscara
usada pelo menino da capa é de Julião das Máscaras, do bairro do Guadalupe,
Olinda. O show tem cenografia de Renata Gamelo e light design de Roberto
Riegert. A Quatro Cantos Produções faz a produção executiva deste 3º disco da
OCO. A produção, o lançamento e a turnê do novo CD têm patrocínio da Petrobras.
Trajetória – Com o primeiro disco, homônimo,
lançado em 2008 (Som Livre), a OCO conquistou indicações ao Prêmio da Música
Brasileira (2009), Grammy latino (2010), teve o show considerado um dos
melhores de 2009 pelo Jornal O Globo e ganhou meia página do The New York Times
pela apresentação feita no Lincoln Center (NY), em 2010, na primeira turnê
pelos EUA. Em 2012, a OCO lançou o elogiado disco “Pra ficar”, que teve como
produtor musical o conceituado Arto Lindsay.
No fim de 2013, a OCO apresentou
showcase na WOMEX, maior feira de música do mundo, o que garantiu a 4ª turnê
internacional do grupo. Em 2014, a OCO circulou por todas as regiões
brasileiras. Apresentou-se em grandes festivais, como o Se Rasgum (PA) e o
Psicodália (SC); levou o público para ferver em praças públicas, como na acolhedora
Pirenópolis (GO) e em Brasília. Fez shows históricos em Salvador, Rio de
Janeiro, Belo Horizonte, Vitória, São Paulo e Florianópolis. Encerrou a turnê
do álbum “Pra Ficar” numa emocionante apresentação com lotação máxima no
centenário Teatro de Santa Isabel, no Recife.
A turnê oficinal do “Bomfim”, iniciada
em 2015, já percorreu as cidades de Olinda/PE (Festival Cena Cumplicidades),
Garanhuns/PE (Festival de Inverno de Garanhuns), Correntes/PE (Festival Macuca
Jazz & Improviso), Natal/RN (Festival do Sol), Aracaju/SE, Salvador/BA,
Brasília/DF, Goiânia/GO (Festival Prosa Sonora), Belo Horizonte/MG, Rio de
Janeiro/RJ, Florianópolis/SC, Porto Alegre/RS e São Paulo/SP.
Os ingressos custam R$ 20,00 e R$ 10,00
(meia) + R$ 6,00 de taxa de serviço de venda. Mais informações: 3315-0808 ou
www.diskingressos.com.br.
Sobre a OCO:
http://orquestraolinda.com.br
facebook.com/orquestraolinda
instagram.com/orquestraolinda
youtube.com/orquestraolinda
deezer.com/artist/471527
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