No primeiro trimestre deste ano, o
Museu Oscar Niemeyer (MON) teve um incremento de público de 48% em relação ao
ano passado. A soma da visitação de janeiro, fevereiro e março de 2014 foi de
52.480 pessoas e neste ano cresceu para 77.810.
O MON já havia registrado recorde de
público nos dois primeiros meses de 2015. Em janeiro e fevereiro o espaço
recebeu mais de 50 mil visitantes no total, 35% a mais do que na mesma época do
ano anterior, sendo a maior visitação desde a inauguração do museu em 2002.
Para a diretora-presidente do MON,
Juliana Vosnika, a programação do museu e a qualidade das exposições são os
principais motivos para atrair cada dia mais visitantes. “O Museu Oscar
Niemeyer, um dos locais mais admirados pelos curitibanos e pelos turistas,
oferece ao público a oportunidade de participar de uma gama de atividades
especiais como visitas guiadas, oficinas de arte, palestras, mesas redondas, shows
de música, apresentações de teatro e ballet, além de sempre apresentar
excelentes mostras”, afirma.
A exposição “João Turin, vida, obra,
arte” (5/6/2014 a 22/2/2015) recebeu no total 266 mil pessoas, “Jaime Lerner
- das vozes da cidade” (11/12/2014 a 5/4/2015) registrou público de mais de
100 mil, e “Genesis”, de Sebastião Salgado, prorrogada até dia 17 de maio,
recebeu cerca de 130 mil pessoas até fim de março.
Há exposições importantes em cartaz,
como as três salas com 250 obras do
acervo: “Histórias do Acervo MON – em aberto”, que ocupa duas salas, e “Acervo
MON – 2013/2014”, além de “Museu em Construção”, “Cones”, “Espaço Niemeyer”,
“Pátio das Esculturas”, o projeto especial “Isolde Hötte, sua obra”, as
fotografias de Sebastião Salgado, no projeto “Genesis” e as recém-inauguradas:
“Crash” de Regina Silveira, “Arte Cibernética – Coleção Itaú Cultural” e “Obras
sob guarda do MON”. No fim do mês, dia 30 de abril, será inaugurada uma
retrospectiva do concretista Luiz Sacilotto.
+ MON - Dedicado a atender as
expectativas de todos os públicos, o museu desenvolve um série de projetos
entre os quais se destacam o “Domingo + Arte”, que proporciona entrada gratuita
e programação especial, como as oficinas com o artista do acervo – escolhido
por ter obras no acervo do MON. Além disso, há entrevistas exclusivas com estes
artistas exibidas no Miniauditório todo primeiro domingo do mês. A “Quinta + MON” acontece em toda primeira
quinta do mês e o museu amplia o horário de visitação até 20 horas; o “+
Música” é um programa mensal de espetáculos musicais no Auditório Poty
Lazzarotto; o “Saiba Mais” é uma coleção de vídeos produzida pelo museu, com
depoimentos de curadores e artistas, veiculada todos os dias no Miniauditório
do MON; e há também o “Arte para Maiores”,
um projeto voltado a pessoas com mais de 60 anos.
O museu - O Museu Oscar Niemeyer (MON)
é um espaço voltado à exposição de Artes Visuais, Arquitetura, Urbanismo e
Design, inaugurado em 2002. O projeto é de autoria do reconhecido arquiteto
brasileiro de mesmo nome. Quando completou uma década de existência, em 2012, o
MON ampliou o acesso gratuito às exposições e o ao horário de funcionamento,
reforçando a sua missão social e o seu compromisso com a democratização do
acesso e a formação de público.
No setor de Planejamento Cultural são
produzidas e organizadas todas as mostras que são exibidas no MON. Em 12 anos,
o MON recebeu cerca de 300 exposições, algo em torno de 20 por ano.
O MON conta com o departamento de Ação
Educativa, que realiza visitas guiadas, oficinas educativas e atendimento a
estudantes, universitários e profissionais especializados. Para a diretora
cultural Estela Sandrini “a ação educativa é quem media o conhecimento e
expande isso ao público”, pontua. Além disso, há duas edições por ano (janeiro
e julho) de colônia de férias para crianças.
O Centro de Documentação e Referência
do MON tem um acervo com mais de 9 mil publicações e periódicos para pesquisa.
Entre os títulos encontram-se livros sobre história da arte, revistas especializadas,
catálogos de exposições, vídeos com depoimentos de artistas e curadores e um
arquivo fotográfico constituído por registros de obras e de artistas
paranaenses, que estão sempre disponíveis para livre consulta dos visitantes. O
acesso à biblioteca é gratuito e os usuários recebem acompanhamento
especializado.
Outro setor importante é a Reserva
Técnica e o Laboratório de Acervo e Conservação, onde as obras são guardadas
seguindo critérios museológicos internacionais. O acervo do MON possui mais de
3.400 mil peças, composto por obras dos paranaenses Alfredo Andersen, João
Turin, Theodoro De Bona, Miguel Bakun, Guido Viaro e Helena Wong, além de
Tarsila do Amaral, Cândido Portinari, Oscar Niemeyer, Ianelli, Caribé, Tomie
Ohtake, Andy Warhol, Di Cavalcanti, Francisco Brennand, entre outros.
Espaço para eventos - Além da estrutura
museológica, o MON possui espaços que podem ser locados para eventos, como o
Auditório Poty Lazzarotto, com capacidade para 372 pessoas, o Salão de Eventos,
para 500 pessoas, o Miniauditório, que possui 60 lugares e o Hall do Pátio das
Esculturas, destinado a 150 pessoas. O estacionamento também pode ser
utilizado, com vagas para mais de 300 carros.
Destaques - Em 2012, o espaço foi
eleito um dos 20 museus mais bonitos do mundo pelo guia norte-americano
Flavorwire e foi escolhido pelo público do TripAdvisor - maior site de viagens
do mundo - um dos principais pontos turísticos de Curitiba. Além disso, o
Instituto Paraná Pesquisas realizou um levantamento que revela que 94% dos entrevistados
qualificam o MON como ótimo ou bom, e que 98% pretendem voltar ao museu para
uma nova visita.
Há três anos consecutivos é reconhecido
no ranking mundial das exposições mais visitadas, organizado anualmente pela
revista inglesa The Art Newspaper. Em 2014, foi eleito um dos 20 lugares mais
bonitos do Brasil pela rede norte-americana de notícias CNN (Cable News
Network).
Neste ano, o MON foi escolhido como um
dos 10 museus do Brasil para colocar na lista de viagem pelo site de turismo
“Pure Viagem”. Nesta lista estão o Museu Imperial, no Rio de Janeiro, o
Instituto Inhotim, em Minas Gerais, a Pinacoteca do Estado de São Paulo e o
Instituto Ricardo Brennand, em Recife, entre outros. Em março de 2015 em
pesquisa encomendada pelo Jornal Gazeta do Povo - o público elegeu o MON como a
construção mais bonita da cidade, ficando em primeiro lugar com 35%.
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