sexta-feira, 17 de abril de 2015

Visitas ao Museu Oscar Niemeyer aumentaram 48% no primeiro trimestre do ano

No primeiro trimestre deste ano, o Museu Oscar Niemeyer (MON) teve um incremento de público de 48% em relação ao ano passado. A soma da visitação de janeiro, fevereiro e março de 2014 foi de 52.480 pessoas e neste ano cresceu para 77.810.
O MON já havia registrado recorde de público nos dois primeiros meses de 2015. Em janeiro e fevereiro o espaço recebeu mais de 50 mil visitantes no total, 35% a mais do que na mesma época do ano anterior, sendo a maior visitação desde a inauguração do museu em 2002.
Para a diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika, a programação do museu e a qualidade das exposições são os principais motivos para atrair cada dia mais visitantes. “O Museu Oscar Niemeyer, um dos locais mais admirados pelos curitibanos e pelos turistas, oferece ao público a oportunidade de participar de uma gama de atividades especiais como visitas guiadas, oficinas de arte, palestras, mesas redondas, shows de música, apresentações de teatro e ballet, além de sempre apresentar excelentes mostras”, afirma.
A exposição “João Turin, vida, obra, arte” (5/6/2014 a 22/2/2015) recebeu no total 266 mil pessoas, “Jaime Lerner - das vozes da cidade” (11/12/2014 a 5/4/2015) registrou público de mais de 100 mil, e “Genesis”, de Sebastião Salgado, prorrogada até dia 17 de maio, recebeu cerca de 130 mil pessoas até fim de março.
Há exposições importantes em cartaz, como as três salas com  250 obras do acervo: “Histórias do Acervo MON – em aberto”, que ocupa duas salas, e “Acervo MON – 2013/2014”, além de “Museu em Construção”, “Cones”, “Espaço Niemeyer”, “Pátio das Esculturas”, o projeto especial “Isolde Hötte, sua obra”, as fotografias de Sebastião Salgado, no projeto “Genesis” e as recém-inauguradas: “Crash” de Regina Silveira, “Arte Cibernética – Coleção Itaú Cultural” e “Obras sob guarda do MON”. No fim do mês, dia 30 de abril, será inaugurada uma retrospectiva do concretista Luiz Sacilotto.

+ MON - Dedicado a atender as expectativas de todos os públicos, o museu desenvolve um série de projetos entre os quais se destacam o “Domingo + Arte”, que proporciona entrada gratuita e programação especial, como as oficinas com o artista do acervo – escolhido por ter obras no acervo do MON. Além disso, há entrevistas exclusivas com estes artistas exibidas no Miniauditório todo primeiro domingo do mês.  A “Quinta + MON” acontece em toda primeira quinta do mês e o museu amplia o horário de visitação até 20 horas; o “+ Música” é um programa mensal de espetáculos musicais no Auditório Poty Lazzarotto; o “Saiba Mais” é uma coleção de vídeos produzida pelo museu, com depoimentos de curadores e artistas, veiculada todos os dias no Miniauditório do MON; e  há também o “Arte para Maiores”, um projeto voltado a pessoas com mais de 60 anos.

O museu - O Museu Oscar Niemeyer (MON) é um espaço voltado à exposição de Artes Visuais, Arquitetura, Urbanismo e Design, inaugurado em 2002. O projeto é de autoria do reconhecido arquiteto brasileiro de mesmo nome. Quando completou uma década de existência, em 2012, o MON ampliou o acesso gratuito às exposições e o ao horário de funcionamento, reforçando a sua missão social e o seu compromisso com a democratização do acesso e a formação de público.
No setor de Planejamento Cultural são produzidas e organizadas todas as mostras que são exibidas no MON. Em 12 anos, o MON recebeu cerca de 300 exposições, algo em torno de 20 por ano.
O MON conta com o departamento de Ação Educativa, que realiza visitas guiadas, oficinas educativas e atendimento a estudantes, universitários e profissionais especializados. Para a diretora cultural Estela Sandrini “a ação educativa é quem media o conhecimento e expande isso ao público”, pontua. Além disso, há duas edições por ano (janeiro e julho) de colônia de férias para crianças.
O Centro de Documentação e Referência do MON tem um acervo com mais de 9 mil publicações e periódicos para pesquisa. Entre os títulos encontram-se livros sobre história da arte, revistas especializadas, catálogos de exposições, vídeos com depoimentos de artistas e curadores e um arquivo fotográfico constituído por registros de obras e de artistas paranaenses, que estão sempre disponíveis para livre consulta dos visitantes. O acesso à biblioteca é gratuito e os usuários recebem acompanhamento especializado.
Outro setor importante é a Reserva Técnica e o Laboratório de Acervo e Conservação, onde as obras são guardadas seguindo critérios museológicos internacionais. O acervo do MON possui mais de 3.400 mil peças, composto por obras dos paranaenses Alfredo Andersen, João Turin, Theodoro De Bona, Miguel Bakun, Guido Viaro e Helena Wong, além de Tarsila do Amaral, Cândido Portinari, Oscar Niemeyer, Ianelli, Caribé, Tomie Ohtake, Andy Warhol, Di Cavalcanti, Francisco Brennand, entre outros.

Espaço para eventos - Além da estrutura museológica, o MON possui espaços que podem ser locados para eventos, como o Auditório Poty Lazzarotto, com capacidade para 372 pessoas, o Salão de Eventos, para 500 pessoas, o Miniauditório, que possui 60 lugares e o Hall do Pátio das Esculturas, destinado a 150 pessoas. O estacionamento também pode ser utilizado, com vagas para mais de 300 carros.

Destaques - Em 2012, o espaço foi eleito um dos 20 museus mais bonitos do mundo pelo guia norte-americano Flavorwire e foi escolhido pelo público do TripAdvisor - maior site de viagens do mundo - um dos principais pontos turísticos de Curitiba. Além disso, o Instituto Paraná Pesquisas realizou um levantamento que revela que 94% dos entrevistados qualificam o MON como ótimo ou bom, e que 98% pretendem voltar ao museu para uma nova visita.
Há três anos consecutivos é reconhecido no ranking mundial das exposições mais visitadas, organizado anualmente pela revista inglesa The Art Newspaper. Em 2014, foi eleito um dos 20 lugares mais bonitos do Brasil pela rede norte-americana de notícias CNN (Cable News Network).
Neste ano, o MON foi escolhido como um dos 10 museus do Brasil para colocar na lista de viagem pelo site de turismo “Pure Viagem”. Nesta lista estão o Museu Imperial, no Rio de Janeiro, o Instituto Inhotim, em Minas Gerais, a Pinacoteca do Estado de São Paulo e o Instituto Ricardo Brennand, em Recife, entre outros. Em março de 2015 em pesquisa encomendada pelo Jornal Gazeta do Povo - o público elegeu o MON como a construção mais bonita da cidade, ficando em primeiro lugar com 35%.

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