Passistas, ritmistas, intérpretes e
bambas locais tomam conta da Boca Maldita nesta quarta-feira (2), das 16h às
21h, para comemorar o Dia Nacional do Samba. Na programação estão previstas
apresentações de mais de 60 músicos interpretando samba de partido alto, samba
de raiz, samba rock, pagode, samba canção, samba enredo entre outros estilos.
Para fechar a festa o evento terá a apresentação da escola Leões da Mocidade.
A celebração é promovida pela
Associação Cultural dos Sambistas e Ritmistas do Estado do Paraná e Prefeitura
de Curitiba e Fundação Cultural dentro da programação do Mês da Consciência
Negra e Diversidade.
Patrimônio - O Dia Nacional do Samba
surgiu por iniciativa do vereador baiano, Luis Monteiro da Costa, para
homenagear Ary Barroso. Sem conhecer o estado, Ary já tinha composto seu
sucesso "Na Baixa do Sapateiro", mas só depois da criação, em 2 de dezembro de 1940, o músico visitou
Salvador pela primeira vez.
O samba de roda do recôncavo baiano foi
registrado como Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 2004 e proclamado Obra-Prima do
Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade pela Unesco em 2005. É uma expressão
musical, coreográfica, poética e festiva das mais importantes e significativas
da cultura brasileira. Seus primeiros registros, já com esse nome e com muitas
das características que ainda hoje o identificam, datam dos anos 1860.
Depois disso, o Samba de Roda baiano
continuou sendo uma das referências do samba nacional, presente nas obras de
baianos nacionais como Dorival Caymmi, João Gilberto e Caetano Veloso, assim
como na ala das baianas das escolas de samba e nas letras de inúmeros
compositores de todo o País.
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