Uma pedalada com a participação do
prefeito Gustavo Fruet marcou nesta sexta-feira (17) a entrega da obra da
segunda Via Calma de Curitiba, implantada nas avenidas João Gualberto e Paraná.
A via, que tem velocidade máxima de 30 quilômetros por hora, liga a região
norte à área central da cidade, passando pelos bairros Santa Cândida, Boa
Vista, Bacacheri, Juvevê, Cabral, Alto da Glória e Centro Cívico.
Além do prefeito, participaram do
passeio entre a nova Via Calma e a Prefeitura o cônsul honorário dos Países
Baixos em Curitiba, Robert W. de Ruijter, o presidente do Instituto de Pesquisa
e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Sérgio Pires, o secretário municipal
da Saúde, César Titton, o vereador Bruno Pessuti e representantes da Secretaria
Municipal de Trânsito e das universidades participantes do acordo de
ciclomobilidade entre Curitiba e Holanda firmado em 2015.
A nova estrutura permitirá uma integração
ainda maior entre as vias cicláveis da cidade, interligando-se com as ciclovias
das ruas Luiz Leão e Mariano Torres, que levam à Via Calma da Avenida Sete de
Setembro, e com as ciclovias que levam aos parques Barigui e São Lourenço.
“O objetivo é incentivar as pessoas a
utilizar mais a bicicleta como alternativa viária, principalmente para os
deslocamentos aos locais de trabalho. Estamos dobrando a capacidade cicloviária
de Curitiba, fazendo as ligações entre as diversas vias cicláveis da cidade.
Não se mudam hábitos da noite para o dia, e cada ação como a implantação de uma
nova ciclovia, ciclofaixa ou ciclorrota é uma vitória. Não queremos tratar o
carro como inimigo, mas cada vez mais o espaço público da cidade deve ser
utilizado para transportar as pessoas. Este é um processo permanente de
educação e conscientização”, diz Fruet.
Os 14 quilômetros de percurso da Via
Calma da Avenida João Gualberto/Avenida Paraná (7 quilômetros no sentido centro
e 7 quilômetros no sentido bairro) foram todos revitalizados, com recapeamento
total das pistas marginais das avenidas. A sinalização da via está sendo
finalizada pela Secretaria Municipal de Trânsito (Setran), mas o percurso já
está liberado para o uso dos ciclistas e demais veículos.
A Via Calma é um projeto elaborado pelo
Ippuc. A primeira foi implantada em julho de 2014, na Avenida Sete de Setembro,
e conta atualmente com grande aprovação dos usuários. A Via Calma permite o
compartilhamento do trânsito entre motoristas, motociclistas e ciclistas e um maior
respeito aos pedestres da cidade. Os ciclistas têm preferência em transitar
pelo lado direito da via (nos dois sentidos), sobre uma área demarcada por uma
linha tracejada.
Nos cruzamentos da Via Calma estão
localizadas as chamadas bicicaixas, uma área especial e exclusiva de parada
para bicicletas nos semáforos, demarcada em vermelho, entre a faixa de
pedestres e a área de veículos motorizados. A bicicaixa protege e prioriza os
ciclistas quando o semáforo é aberto, e também garante mais segurança nos
cruzamentos e assegura a prioridade para as bicicletas na realização de
conversões.
A velocidade máxima de 30km/h é
indicada por sinalização horizontal e vertical em toda a extensão das avenidas.
Os ônibus permanecem circulando nas canaletas exclusivas, com velocidade máxima
permitida de 40, 50 e 60km/h, dependendo do trecho.
Nas primeiras semanas de funcionamento da Via Calma da Av. João Gualberto/Av. Paraná, agentes da Setran farão a orientação do trânsito da via, alertando os motoristas e motociclistas sobre a velocidade máxima de 30km/h, o respeito às faixas elevadas, faixas de pedestres e bicicaixas. Após o período de orientação, os agentes de trânsito iniciarão o trabalho de fiscalização periódicas de respeito à sinalização e à velocidade máxima permitida com a utilização de radares estáticos (montados em um tripé).
Nas primeiras semanas de funcionamento da Via Calma da Av. João Gualberto/Av. Paraná, agentes da Setran farão a orientação do trânsito da via, alertando os motoristas e motociclistas sobre a velocidade máxima de 30km/h, o respeito às faixas elevadas, faixas de pedestres e bicicaixas. Após o período de orientação, os agentes de trânsito iniciarão o trabalho de fiscalização periódicas de respeito à sinalização e à velocidade máxima permitida com a utilização de radares estáticos (montados em um tripé).
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