Pode ser feito durante o ano, em
qualquer horário e é gratuito. Este é o passeio guiado oferecido ao público
pelo Centro Cultural Teatro Guaíra às instalações do prédio central. As visitas
devem ser agendadas. De segunda a sexta, o setor de preservação e memória
recebe grupos de estudantes, arquitetos e turistas para visitas que duram cerca
de uma hora. O trajeto começa pelo segundo balcão do auditório Bento Munhoz da
Rocha Netto (Guairão), com a história de criação do Centro Cultural Teatro
Guaíra. São apresentadas referências histórias, arquitetônicas e artísticas
como do painel do artista paranaense Poty Lazzarotto, que está no frontão da
entrada do Guairão.
Em algumas visitas pode-se ver outra
obra do artista, que é a pintura na cortina corta-fogo, que isola o palco do
Guairão da plateia, mas nem sempre esta cortina está abaixada. O passeio
continua pela plateia, palco e coxias do Guairão e, em seguida, os visitantes
são guiados para o auditório Salvador de Ferrante (Guairinha). Durante o
trajeto é apresentada a composição artística do CCTG, que são os corpos
estáveis, e que inclui a Orquestra Sinfônica do Paraná, Balé Teatro Guaíra,
Escola de Dança Teatro Guaíra e G2 Cia de Dança. Estes grupos apresentam ao
longo do ano concertos, balés e óperas e, para isto, são necessários figurinos
e cenários, também feitos dentro do CCTG.
Há ainda montagens pontuais como as do
Teatro de Comédia do Paraná e Festival de Bonecos, cujas produções também são
feitas na casa. Em caso de grupos menores e de possibilidade de atendimento, a
visita é estendida ao guarda-roupa do CCTG que reúne cerca de 30 mil peças
(figurinos de balé, de ópera e peças para empréstimos). O agendamento das
visitas deve ser feito pelo email diart@cctg.pr.gov.br
Histórico - Em 1939 o
Theatro Guayrá (onde hoje é a Biblioteca Pública do Paraná) foi demolido e, ao
mesmo tempo, começou a campanha pela construção de um teatro oficial na cidade,
liderada pela Academia Paranaense de Letras.
O projeto para a construção
do teatro foi escolhido no final dos anos 40 e a construção iniciada em 1952.
Nesta década, o Paraná experimentou o apogeu da economia do mate e na região
norte o início da expansão cafeeira a partir do estado de São Paulo. A economia
em expansão aliada a um contexto político favorável, como foi o governo de
Bento Munhoz da Rocha Netto, contribuíram para que a década de 50 fosse, para
Curitiba, um período de expressiva evolução cultural. Além do Teatro Guaíra foram
idealizados outros tantos projetos, como a Biblioteca Pública do Paraná e o
Centro Cívico.
A construção do Teatro Guaíra foi iniciada em 1952 e em 1954 foi inaugurado o primeiro de três auditórios que compõem o edifício: o auditório Salvador de Ferrante (Guairinha), onde, em 1955, começaram as apresentações dos espetáculos. O auditório Bento Munhoz da Rocha Netto (Guairão), cuja inauguração estava prevista para 1971, foi inaugurado em dezembro de 1974, depois de ser reconstruído após um incêndio em abril de 1970, que o deixou substancialmente destruído. Em 28 de agosto de 1975 foi inaugurado o último auditório, o Glauco Flores de Sá Brito (Mini), completando o projeto do complexo cultural. O espaço total dos auditórios passa a ser de 16.900 metros quadrados, com uma capacidade total de 2.757 lugares.
A construção do Teatro Guaíra foi iniciada em 1952 e em 1954 foi inaugurado o primeiro de três auditórios que compõem o edifício: o auditório Salvador de Ferrante (Guairinha), onde, em 1955, começaram as apresentações dos espetáculos. O auditório Bento Munhoz da Rocha Netto (Guairão), cuja inauguração estava prevista para 1971, foi inaugurado em dezembro de 1974, depois de ser reconstruído após um incêndio em abril de 1970, que o deixou substancialmente destruído. Em 28 de agosto de 1975 foi inaugurado o último auditório, o Glauco Flores de Sá Brito (Mini), completando o projeto do complexo cultural. O espaço total dos auditórios passa a ser de 16.900 metros quadrados, com uma capacidade total de 2.757 lugares.
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