Nesta quinta-feira (20) desembarca em
Curitiba o premiado Balé Folclórico da Bahia (BFB) - reconhecido como a melhor
companhia de dança folclórica do mundo, pela Associação Mundial de Críticos em
1994 -, com o espetáculo “Herança Sagrada - A Corte de Oxalá”, às 21 horas, no
Teatro Positivo. A turnê, inédita na região Sul, conta com o patrocínio de “O
Boticário na Dança”. Durante a apresentação, os bailarinos reproduzem
coreografias baseadas em danças afro-brasileiras. O espetáculo, que já foi
aplaudido nos Estados Unidos, Europa, Caribe, Oceania e África, conta com
direção geral de Walson (Vavá) Botelho e direção artística de José Carlos
Santos (Zebrinha).
No palco, 26 bailarinos, músicos e
cantores apresentam movimentos vibrantes e sonoridade arrebatadora. A segunda
parte do espetáculo reúne coreografias clássicas do repertório do Balé, que
traduzem as mais importantes manifestações folclóricas baianas, em “Puxada de
Rede”, “Capoeira” e “Samba de Roda”, além de “Afixirê”, coreografia inspirada
na influência dos escravos africanos na cultura brasileira.
Em maio de 2015, o Balé Folclórico da
Bahia foi a companhia convidada especial do Dance África, em Nova York, onde
fez apresentações do espetáculo “Herança Sagrada” durante dez dias, sempre com
a casa cheia. A repercussão e o sucesso do grupo renderam destaque em matéria
de página inteira no The New York Times.
O festival, que acontece há 38 anos no BAM (Brooklyn Academy of Music),
é um dos principais eventos de dança africana e cultura negra dos EUA.
A jornalista e crítica de dança do The
New York Times, Anna Kisselgoff arrebatou a sua admiração pelo Balé. "O
prazer dos dançarinos, músicos e cantoras em fazer o que eles fazem sobre o
palco é tão obviamente parte da vida deles que contagia todo o teatro”,
escreveu Kisselgoff. “Eu já assisti seus maravilhosos bailarinos em diferentes
países, sempre se comunicando com o público. Crianças e adultos são tomados de
imediato pelos ritmos e encantos de sua arte", declarou numa das suas
criticas para o jornal norte-americano.
As apresentações já passaram por mais
de duzentas cidades, em 24 países, entre eles, Estados Unidos, Itália,
Inglaterra, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Nova Zelândia, Austrália, Alemanha,
França, Holanda, Suíça, México, Chile, Colômbia, Finlândia, Suécia e África do
Sul. “O espetáculo já é consagrado internacionalmente, agora precisa ser
conhecido pelos brasileiros”, afirma Vavá Botelho, fundador e diretor geral do
BaléFolclórico da Bahia.
A companhia aclamada mundialmente, já
formou 700 bailarinos, e que brilham em grandes companhias internacionais.
“Manter uma equipe que se dedica à dança em regime integral, com intenso
preparo técnico, físico e muita pesquisa, é uma luta diária. Poucas companhias
de dança privadas, sem patrocinador regular, conseguem existir por tanto tempo,
mantendo um nível de excelência técnica tão elevada e respeito do público e da
crítica”, afirma Vavá.
Reconhecimento - O premiado Balé que
completa 27 anos em agosto, foi reconhecida pela Associação Mundial de Críticos
como a melhor companhia de dança folclórica do mundo em 1994. Ao longo de sua
trajetória, o Balé conquistou vários prêmios e reconhecimento, dentre eles:
Prêmio Fiat (oferecido pela Fiat do Brasil como a melhor companhia de dança do
país em 1990); Prêmio Estímulo (oferecido pelo Ministério da Cultura como a
melhor companhia de dança do país e melhor espetáculo de dança do país em
1993); Prêmio Mambembão (oferecido pelo Ministério da Cultura como a melhor
pesquisa em cultura popular e melhor preparação técnica de elenco em 1996);
Prêmio Bom do Brasil (oferecido pela Varig como um dos cinco mais importantes
projetos sócio-culturais existentes no país em 2004) e o Prêmio Mérito ao
Turismo (oferecido pela ABRAJET - Associação Brasileira de Jornalistas de
Turismo pelos serviços prestados ao turismo no estado).
Indicada para maiores de 12 anos, a apresentação
do Balé Folclórico da Bahia tem ingressos custando R$ 70,00 e R$ 35,00 (meia). Mais
informações: 3315-0808 ou www.diskingressos.com.br.
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