A Bienal Internacional de Curitiba
completa 22 anos em 2015 dando prioridade para a arte que vai para as ruas e
não se restringem aos museus, centros culturais e galerias, mas que ganham o
espaço urbano. Com curadoria geral do crítico de arte Teixeira Coelho, o evento
acontece na capital paranaense entre os dias 3 de outubro e 6 de dezembro com
obras de artistas dos cinco continentes em mais de 100 espaços da cidade.
Nesta edição, o evento tem como
conceito curatorial a Luz do Mundo, fio condutor das obras que representam o
melhor da arte contemporânea mundial. Para o curador da Semana de Performances
Fernando Ribeiro, as luzes que guiam essa curadoria não são um assunto ou uma
obra física. “As luzes são do mundo e cada artista é um mundo. Um mundo de
referências, vivências, reflexões e pensamentos. Portanto, esta é uma curadoria
de artistas – mais do que obras – e estes foram convidados a trazerem suas
luzes individuais – seus pensamentos, suas reflexões, suas impressões – a
coletividade de Curitiba”, explica.
Sobre as performances e artistas
Memory Loading: Babel, de Gim Gwang
Jeol – 19/08 – quarta-feira – 13h –Rua XV de Novembro entre Monsenhor Celso e a
Rua Riachuelo
Performance é composta por quatro
partes e explora por diversos meios a condição atual humana.
Esfera, de Lidia Ueta – 19/08 –
quarta-feira – 18h – Praça Rui Barbosa
Um trabalho íntimo em homenagem à mãe
da artista.
Bacharel em Administração pela
Faculdade de Administração e Economia (FAE), especialista em Fotografia pela
UNICURITIBA, em História da Arte Moderna e Contemporânea pela Escola de Música
e Belas Artes do Paraná (EMBAP) e graduanda em Licenciatura em Teatro pela
Faculdades de Artes do Paraná (FAP). Atua desde 2004 como artista visual,
performer, videomaker e fotógrafa. Vive e trabalha em Curitiba.
Wrong Way, Good Direction?, de Arti
Grabowski – 20/08- quinta-feira – 11h – Praça Nossa Senhora de Salete
O artista polonês Arti Grabowski, da
Cracóvia – cidade-irmã de Curitiba, é um dos expoentes de sua geração. Com um
forte impacto visual e uma certa dose de humor, suas ações exploram o caótico e
o absurdo do comportamento humano.
A fogueira: Que luz é essa?, de Ayrson
Heráclito – 20/08 – 18h – Boca Maldita
Um ritual de oferenda de comidas
sagradas ao fogo que envolve as pessoas presentes e a comunidade local.
Artista visual e curador, doutorando em
Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, SP.
Professor do curso de Artes Visuais do Centro de Artes Humanidades e Letras da
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Suas obras transitam pela
instalação, performance, fotografia e audiovisual, lidam com frequência com
elementos da cultura afro-brasileira e já foram vistas em individuais na Bahia,
mostras, festivais e Bienais internacionais. Nos trabalhos de Heráclito
encontramos dendê, a vida no Brasil-Colônia, charque, açúcar, peixe, esperma e
sangue, corpo, dor, arrebatamentos, apartheids e sonhos de liberdade.
Songs for My Sisters, de Alison
Crocetta – 21/08 – sexta-feira – 16h – Praça Dezenove de Dezembro (Mulher Nua),
Praça Generoso Marques (estátua Maria Lata d'Água), Praça Tiradentes
Caminhada meditativa relacionada a
ícones femininos de Curitiba.
Nascida em 1968, Alison Crocetta mantém
uma prática artística híbrida com base em sua formação como escultora, artista
performática e cineasta. Seu trabalho tem sido exibido nos Estados Unidos, Alemanha,
Grã-Bretanha e Noruega. Crocetta vive em Columbus, Ohio, onde é Professora
Associada na Universidade do Estado de Ohio.
p.ARTE, de Marco Paulo Rolla e Fernanda
Branco Polsen – 21/08 – sexta-feira – 19h30
A Performance Art é uma iniciativa a
promover a performances em Curitiba desde 2012. Com eventos mensais, a p.ARTE
se consolidou como o único evento periódico voltado exclusivamente a
performance art, possibilitando um encontro constante da produção contemporânea
nacional e internacional com o público curitibano.
ROTA, de Ana Luisa Santos – 22/08 –
sábado – 11h Parque Tanguá (parede em construção)
Performance que permeia a escultura, a
instalação e a intervenção urbana e se instaura no efêmero de sua ação, na
tensão que se cria a partir de seu corpo, sua roupa e o espaço.
Ana Luisa Santos é artista visual da
performance. Mestre em Comunicação Social/UFMG e Pós-Graduada em Arte da
Performance/FAV/RJ, trabalha como pesquisadora e curadora em performance e
artes da presença. Desenvolve projetos em dramaturgia e figurino, atuando em
dança e teatro. É co-diretora da plataforma de publicações independentes O que
você queer e do documentário “Alfaiates de Belo Horizonte”. Vive e trabalha em
Belo Horizonte.
Linha Negra, de Márcio Carvalho – 22/08 –
sábado – 14h – Museu Oscar Niemeyer (externo)
Um outro olhar que revela novos sítios,
novos lugares, para além do que é comumente conhecido ou divulgado sobre
Curitiba.
Márcio Carvalho é um artista visual e
curador independente português que vive em Berlim. Possui um mestrado em Arte
Performática em HZT/UDK em Berlim e um mestrado em Artes Visuais em ESAD em
Portugal. Ele é cofundador e curador do programa de arte performática CO-LAB
edições em Savvy Contemporary, Berlim. Ele é curador da Segunda Bienal de Performance
(2015) em Lagos, Nigéria. No passado ele foi premiado pelo programa de
residência Hotel25 em Berlim e foi selecionado para programas e festivais tais
como: "O Poder da Arte", o primeiro programa de TV dedicado a mostrar
a linha entre arte performática e atividade paranormal e o “Plot in Situ”
Festival de Arte Performática de Berlim.
Cê tá pensando que eu sou L.H.O.O.K.,
de Polyanna Morgana – 23/08 – domingo – 16h – Museu Oscar Niemeyer (sobre o
círculo de vidro)
Partindo do diálogo entre Arnaldo Bastista
e Marcel Duchamp, seu trabalho explora os jogos de linguagens, sentidos e
possíveis – ou impossíveis – traduções.
Polyanna nasceu no Gama, DF, em 1979. Desde Maio de 2014 vive e trabalha em Curitiba, onde leciona Poéticas tridimensionais na Escola de Música e Belas Artes da Universidade Estadual do Paraná (EMBAP – UNESPAR). É Bacharel, Mestre e finaliza o Doutorado em Poéticas Contemporâneas pela Universidade de Brasília. Atua como artista visual, curadora independente, pesquisadora e professora universitária. Pesquisa e desenvolve trabalhos em performance, desenho, fotografia, instalação, intervenção urbana e outros.
Polyanna nasceu no Gama, DF, em 1979. Desde Maio de 2014 vive e trabalha em Curitiba, onde leciona Poéticas tridimensionais na Escola de Música e Belas Artes da Universidade Estadual do Paraná (EMBAP – UNESPAR). É Bacharel, Mestre e finaliza o Doutorado em Poéticas Contemporâneas pela Universidade de Brasília. Atua como artista visual, curadora independente, pesquisadora e professora universitária. Pesquisa e desenvolve trabalhos em performance, desenho, fotografia, instalação, intervenção urbana e outros.
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