O Circo da Cidade – Lona Zé Priguiça
recebe neste domingo (5), às 16h, apresentações gratuitas dos alunos das
oficinas circenses desenvolvidas pelo Projeto "Ensinando Circo Para a
Vida". Desde fevereiro, 50 alunos, de 5 a 18 anos, participaram das aulas
ministradas pela Cia Coutinho e Gabardo. O espetáculo contará com números de
trapézio, tecido acrobático, lira, monociclo, malabarismo, acrobacias de solo,
pernas de pau, rola-rola e esquetes cômicos.
O projeto foi viabilizado pelo Fundo
Municipal da Cultura através do Edital Livre 2015, na categoria circo, do
Programa de Apoio e Incentivo à Cultura da Fundação Cultural de Curitiba e da
Prefeitura Municipal de Curitiba. Uma nova apresentação dos alunos está
prevista para o dia 18 de junho (sábado), também às 16h, com entrada gratuita.
Alexandre Tosin Gabardo, um dos
professores da oficina, conta que a companhia começou a trabalhar com editais
de apresentação e como contrapartida davam aulas para a comunidade. “Nós
gostamos disso, os alunos tem uma recepção muito boa. Então decidimos participar
do edital específico de aulas”, explica.
Milena de Souza Martins, de 17 anos,
pratica malabarismo e um pouco de acrobacia área e equilíbrio. Para ela, o
circo é como uma família, um universo mágico, maravilhoso e que te encanta. Ela
começou as oficinas para fazer um exercício físico e achou o circo a opção mais
interessante. “Eu me apaixonei desde a primeira vez que pisei aqui e nunca mais
fui embora”, disse.
Matias Donoso, um dos três professores
da oficina, acredita que o circo independente, social e profissional fortalece
a modalidade. Para ele o aspecto que mais atrai as crianças é que o circo
parece um fazer impossível, mas por meio das aulas elas conseguem se superar e
realizar as atividades. “Isso é transformador e se levarmos isso para a vida,
elas aprendem a acreditar e persistir naquilo que querem buscar”, afirma.
Luana Gabrieli Eleutério dos Santos, de
17 anos, participa das aulas há 5 anos e pratica todas as modalidades, mas seu
foco é na área do tecido acrobático e malabarismo. “Aqui é o lugar aonde eu
fujo da minha vida e da minha rotina. Eu sou apaixonada por isso aqui e não
largo, é como se fosse minha casa”, conta.
Aires Coutinho, professor da oficina e
um dos criadores da companhia, acredita que o circo é uma ferramenta de
transformação. “O objetivo do projeto não é criar artistas, mas sim cidadãos. É
um projeto social que visa o respeito ao amigo e as responsabilidades e
desenvolvimento de aspectos como valências físicas e motoras, concentração,
força e agilidade”, avalia.
Vitória Gomes, de 14 anos, faz malabarismo com argolas e bolas, lira e contorcionismo. Ela já tinha participado do projeto anteriormente, mas parou por 2 anos e decidiu voltar. “Aqui é meu lugar, é onde eu me encontrei”, conclui. Para Vitória o projeto é sua segunda família. “Os professores têm uma paixão muito grande pelo circo e pela gente. Eles alegram nossos dias e fazem de tudo para ver a gente bem. Você pode ter mil problemas lá fora, mas você esquece quando chega aqui”, finaliza.
Vitória Gomes, de 14 anos, faz malabarismo com argolas e bolas, lira e contorcionismo. Ela já tinha participado do projeto anteriormente, mas parou por 2 anos e decidiu voltar. “Aqui é meu lugar, é onde eu me encontrei”, conclui. Para Vitória o projeto é sua segunda família. “Os professores têm uma paixão muito grande pelo circo e pela gente. Eles alegram nossos dias e fazem de tudo para ver a gente bem. Você pode ter mil problemas lá fora, mas você esquece quando chega aqui”, finaliza.
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