Os curitibanos poderão ver Zélia Duncan
ao vivo em um momento especial de sua carreira. Liderando o número de
indicações ao 27º Prêmio da Música Brasileira – cinco, no total –, a cantora e
compositora faz show de lançamento do álbum “Antes do Mundo Acabar no dia 4 de
junho (sábado), no Teatro Guaíra. Os ingressos podem ser adquiridos a partir de
R$ 30,00 na bilheteria do teatro, no site www.diskingressos.com.br ou pelo
telefone 3315-0808.
“Antes do Mundo Acabar” foi indicado
nas categorias Melhor Canção (duas vezes, com as faixas “Antes do Mundo Acabar”
e “Por Água Abaixo”), Projeto Visual, Melhor Álbum de Samba e Melhor Cantora de
Samba. A cerimônia de premiação será no dia 22 de junho, no Rio de Janeiro.
Recheado de sambas, o projeto era uma
promessa antiga de Zélia a ela mesma. O título vem de uma música composta em
parceria com o amigo Zeca Baleiro. O repertório ainda conta com outros sambas
inéditos, escritos com vários parceiros, além de outras composições que
surgiram no processo de produção do trabalho.
Das 14 faixas, nove são inéditas,
configuração que foi sendo desenhada à medida em que o projeto avançava:
“Conhecer Xande de Pilares foi fundamental, pois fizemos muitas coisas,
rapidamente. Sem programar nada, o disco foi ficando autoral e nisso reside sua
maior força, creio eu”. Além de Xande, que coassina três músicas e dá uma canja
no samba “No Meu País”, parceiros como Pedro Luís, Ana Costa, Bia Paes Leme e
Arlindo Cruz, além do já citado Zeca Baleiro, dividem a autoria das canções.
Da pesquisa inicial, Zélia Duncan
registrou sambas de Riachão (“Por Que Você Não me Convida Agora”), Paulinho da
Viola (“Pintou um Bode”), Dona Ivone Lara e Delcio Carvalho (“Em Cada Canto uma
Esperança”) e Moacyr Luz (“Vida da Minha Vida”). “São cinco mestres, além de
uma linda composição que Pretinho da Serrinha, Leandro Fab e Fred Camacho
fizeram especialmente para mim (“Por Água Abaixo”), comemora. Apenas na versão
digital, o álbum ganha uma faixa extra: “Juízo Final” (Nelson Cavaquinho e
Elcio Soares).
No álbum cabem delicadezas, crônica
urbana, bom humor, com formação quase minimalista em algumas faixas. “Não
sabíamos ao certo, eu e Bia Paes Leme (diretora musical), que seria assim. Mas
ela teve a ideia de chamar o Marco Pereira (violonista), com seus arranjos de
tanto bom gosto, que achamos que o fato de a essência das canções estarem tão
bem retratadas, fazia com que pudéssemos abrir mão da massa sonora mais usual.
E ficou mais surpreendente e singular assim. Thiago da Serrinha trouxe tanta
riqueza para as faixas, que confirmou essa tendência”, define Zélia.
No palco, a artista será acompanhada por Webster Santos, Pedro Franco e Domingos Teixeira, nas cordas; e por Thiago da Serrinha e Pretinho da Serrinha, nas percussões.
No palco, a artista será acompanhada por Webster Santos, Pedro Franco e Domingos Teixeira, nas cordas; e por Thiago da Serrinha e Pretinho da Serrinha, nas percussões.

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