quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Artistas brasileiros estão entre os principais nomes da Bienal Internacional de Curitiba 2013

Vários artistas brasileiros estão entre os destaques da Bienal Internacional de Curitiba, que reunirá 150 representantes das mais diversas vertentes artísticas, entre os dias 31 de agosto e 1° de dezembro. A Bienal – que tem o apoio da Prefeitura, por meio da Fundação Cultural de Curitiba – está completando 20 anos e ocupará mais de 100 espaços da cidade.
A mostra reunirá artistas dos cinco continentes. Entre os principais nomes estão brasileiros como Delson Uchôa (Maceió), Efigênia Rolim (Curitiba), Lourival Cuquinha (Olinda) e Marcone Moreira (Maranhão).
O artista Delson Uchôa apresenta obra feita com tinta acrílica e resina sobre lona. As pinturas extraem a luminosidade da cor do Nordeste. Dentre as exposições no Brasil e exterior, destacam-se Arco Madrid (Espanha), 12th Cairo Bienalle (Egito), 10ma. Bienal de la Habana (Cuba), 53ª Biennale di Venezia (Itália), Instituto Tomie Ohtake, São Paulo (Brasil) e XXIV Bienal de São Paulo (Brasil). Possui obras em importantes coleções, como Coleção Inhotim (Brasil), Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e Vogt Collection (Berlim).
Genuína artista popular, Efigênia Rolim é escritora, designer, poeta, escultora, narradora e performer. Aos 82 anos, é conhecida como Rainha do Papel de Bala ou Rainha do Lixo. Dois documentários em vídeo sobre a vida dela serão exibidos no Museu Oscar Niemeyer (MON), além de vestidos, mandalas e objetos criados pela artista. Efigênia cria universos com papéis brilhantes de guloseimas, que transforma em indumentárias cênicas.
O pernambucano Lourival Cuquinha trata em sua obra de conceitos como a imersão cega no capitalismo e os conflitos de liberdade do indivíduo. Entre as peças que apresentará na Bienal destacam-se Sumidouro, um mapa feito com recibos de cartões de débito e crédito; Bandeira, em que notas de um real formam a bandeira; e Zeitgeist, feita com moedas empilhadas que formam uma escultura.
Mineiro de Belo Horizonte, Cao Guimarães trabalha com cinema e fotografia. N Bienal, ele vai expor “Sculpting”, obra que é um exercício de estética minimalista de grande impacto. Faz parte de coleções da Fondation Cartier (Paris), Guggenheim e MoMA (Nova Iorque) e já participou da Bienal de São Paulo e na Insite (México).
No trabalho de Marcone Moreira, a apropriação de elementos urbanos, como isopores e tábuas de madeiras encontrados nas ruas, vem sempre acompanhada de deslocamentos. Andaimes são transformados em cavaletes, pigmentos brancos em sombras, a troca em preenchimento, a instabilidade em improbabilidade. Na intervenção Vestígios, um caixote de madeira projeta uma sombra feita com sal. O artista iniciou suas experimentações artísticas no final dos anos 90 e, a partir de então, vem participando de diversas exposições pelo país e no exterior e sendo contemplado com alguns importantes prêmios. Sua obra abrange varias linguagens, como a produção de pinturas, esculturas, vídeos, objetos, fotografias, e instalações.
Além da Prefeitura de Curitiba, a Bienal é apresentada pelo Banco Itaú, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura (Lei Rouanet). Esta edição também conta com o patrocínio da Petrobrás, BNDES, Votorantim Cimentos e Volvo, além da Copel e Sanepar, por meio da Conta Cultura. Tem copatrocínio da Barigui Financeira e Construtora JL, além do apoio do Governo do Paraná/Secretaria de Estado da Cultura, Sesi no Paraná e Sistema Fecomércio Sesc Senac PR.


Saiba mais sobre a Bienal em http://www.bienaldecuritiba.com.br/

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