segunda-feira, 6 de abril de 2015

Bossa nova, samba e bolero no projeto + Música do Museu Oscar Niemeyer

O Museu Oscar Niemeyer (MON) realiza na quinta-feira (9), duas apresentações do projeto + Música. Os shows acontecem às 19h e às 21h, no Auditório Poty Lazzarotto, com capacidade para 372 pessoas. Esta segunda edição de 2015 traz o espetáculo “Cheio de Bossa”, com Leny Andrade e Zé Luiz Mazziotti. A entrada é gratuita e dá direito a um ingresso para visitar o museu.
“Cheio de Bossa” traz um repertório de clássicos da bossa nova, do samba e alguns boleros nas vozes de uns dos maiores intérpretes da música brasileira.
Os convites podem ser retirados na bilheteria do museu a partir do dia 7 (terça), das 10h às 18 horas, até o esgotamento.
Os objetivos do + Música são formar plateia, permitir o acesso de todos à música e proporcionar a troca de experiências de artistas locais com artistas de outros lugares do país. Também fortalecer a relação do público com o museu, por meio da integração entre as diversas formas artísticas. O + Música desta quinta-feira tem direção-geral de Rodrigo Fornos, direção musical de Fabio Cardoso, direção cência de Ane Adade e Rodrigo Fornos e produção da MPB Jazz Produções e Milena Buzzetti.

+Música - Criado em março de 2013 com a ideia de reunir artistas múltiplos (além de cantores, muitos deles são também atores, bailarinos, artistas plásticos, compositores), abordou inúmeros estilos musicais e recebeu grandes nomes, Célia, Zé Luiz Mazziotti, Vicente Ribeiro, Karol Conka, Michele Mara, Jeff Sabbag, Endrigo Bettega, Kátia Drumond, Ricardo Verocai, MUV, músicos latino-americanos, a velha guarda do jazz curitibano dos anos 1940 e 1950, como Gebran Sabbag, Fernando Montanari e Saul do Trompet para contar diversas trajetórias da música mundial.
Em 2015, o projeto integra o Plano Anual do Museu Oscar Niemeyer e tem patrocínio da Uega – Usina de Energia a Gás de Araucária. Além disso, o MON está preparando diversas atividades em outras áreas culturais que vão ocorrer no espaço ao longo do ano.

Leny Andrade - Considerada por muitos a maior cantora de jazz brasileiro, nasceu no Rio de Janeiro, em 25 de janeiro de 1943, e é uma cantora e musicista brasileira.
Aos seis anos de idade, Leny Andrade começou a tocar piano. Aos nove, entrou para o Conservatório Brasileiro de Música e aos quinze já se apresentava como "crooner" de orquestras.
Cantou com o trio de Sergio Mendes, Pery Ribeiro e o Bossa Três, com quem gravou o primeiro disco ao vivo. Enveredou pelo samba de vanguarda nos anos 70, com o disco "Alvoroço".
Em 79 gravou o LP "Registro", voltando ao samba-jazz. Cantando ao lado de artistas como Dick Farney, Luiz Eça, Wagner Tiso, Eumir Deodato, Francis Hime, Gilson Peranzzetta e João Donato, Leny Andrade firmou-se como a maior cantora brasileira de jazz, conhecida por sua notável capacidade de improvisação.
Nas décadas de 80 e 90 dividiu-se entre o Brasil e os Estados Unidos, onde gravou vários discos de samba-jazz, dentre os quais o clássico "Luz Neon".
Lançou também CDs em parceria com instrumentistas de prestígio, como César Camargo Mariano, Cristóvão Bastos e Romero Lubambo. Gravou ainda um CD apenas com standards norte-americanos, em ritmo de bossa nova.
A cantora é uma profissional na arte do improviso e brilhou com parcerias com João Donato e Dick Farney. Prestigiada, seu lançamento, Luz Neon, foi aclamado pela crítica e pelo público.
Leny Andrade teve vários hits nas paradas brasileiras, e em 2007 dividiu um Grammy Latino com César Camargo Mariano para Melhor Álbum MPB ao Vivo.

Zé Luiz Mazziotti - Cantor paulista de Rio Claro, começou sua carreira em 1966, no grupo vocal Canto4, que venceu o Festival da TV Record daquele ano interpretando "São São Paulo Meu Amor", de Tom Zé.
Na década de 70 passou a atuar na noite paulistana, cantando em diversas casas noturnas, como Jogral, Igrejinha, Casa Forte e Flag. Por volta de 76 entrou no mercado de jingles, através da produtora Zarana, que contava com nomes como Djavan, Ivan Lins, Marcos Valle e outros.
Mais tarde muda-se para o Rio de Janeiro e participa do Projeto Pixinguinha, cantando ao lado de mitos da MPB como Elizeth Cardoso, Ângela Maria e Jamelão.
Em 1979 grava seu primeiro LP, "Zé Luiz", pela Continental, com arranjos de Gilson Peranzzetta e Dori Caymmi e participação de Nana Caymmi. O segundo disco vem em 1981, "Sinais", pelo selo Independente. Três anos depois é a vez de "...E o Amor Falou", LP lançado pela Pointer e produzido por Nana Caymmi.
Na segunda metade da década de 80 passa anos radicado na França, onde participa de festivais de jazz e canta ao lado de artistas brasileiros.
O primeiro CD vem em 94, "Zé Luiz Mazziotti" (Perfil Musical), com produção da cantora Leny Andrade. Como produtor, trabalhou em discos de Eduardo Conde ("Íntimo"), Pedro Paulo Castro Neves & Michel Legrand e Cauby Peixoto ("Cauby Canta Sinatra").
A partir de 97 desenvolve um trabalho ao lado da cantora Célia, com quem participa dos espetáculos "Stravaganza" e "Ame". Com ela também lança em 2000 "Pra Fugir da Saudade" (Jam), dedicado ao repertório de Paulinho da Viola.

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