O Museu Oscar Niemeyer (MON) realiza na
quinta-feira (9), duas apresentações do projeto + Música. Os shows acontecem às
19h e às 21h, no Auditório Poty Lazzarotto, com capacidade para 372 pessoas.
Esta segunda edição de 2015 traz o espetáculo “Cheio de Bossa”, com Leny
Andrade e Zé Luiz Mazziotti. A entrada é gratuita e dá direito a um ingresso
para visitar o museu.
“Cheio de Bossa” traz um repertório de
clássicos da bossa nova, do samba e alguns boleros nas vozes de uns dos maiores
intérpretes da música brasileira.
Os convites podem ser retirados na
bilheteria do museu a partir do dia 7 (terça), das 10h às 18 horas, até o
esgotamento.
Os objetivos do + Música são formar
plateia, permitir o acesso de todos à música e proporcionar a troca de
experiências de artistas locais com artistas de outros lugares do país. Também
fortalecer a relação do público com o museu, por meio da integração entre as
diversas formas artísticas. O + Música desta quinta-feira tem direção-geral de Rodrigo
Fornos, direção musical de Fabio Cardoso, direção cência de Ane Adade e Rodrigo
Fornos e produção da MPB Jazz Produções e Milena Buzzetti.
+Música - Criado em março de 2013 com a
ideia de reunir artistas múltiplos (além de cantores, muitos deles são também
atores, bailarinos, artistas plásticos, compositores), abordou inúmeros estilos
musicais e recebeu grandes nomes, Célia, Zé Luiz Mazziotti, Vicente Ribeiro,
Karol Conka, Michele Mara, Jeff Sabbag, Endrigo Bettega, Kátia Drumond, Ricardo
Verocai, MUV, músicos latino-americanos, a velha guarda do jazz curitibano dos
anos 1940 e 1950, como Gebran Sabbag, Fernando Montanari e Saul do Trompet para
contar diversas trajetórias da música mundial.
Em 2015, o projeto integra o Plano
Anual do Museu Oscar Niemeyer e tem patrocínio da Uega – Usina de Energia a Gás
de Araucária. Além disso, o MON está preparando diversas atividades em outras
áreas culturais que vão ocorrer no espaço ao longo do ano.
Leny Andrade - Considerada por muitos a
maior cantora de jazz brasileiro, nasceu no Rio de Janeiro, em 25 de janeiro de
1943, e é uma cantora e musicista brasileira.
Aos seis anos de idade, Leny Andrade
começou a tocar piano. Aos nove, entrou para o Conservatório Brasileiro de
Música e aos quinze já se apresentava como "crooner" de orquestras.
Cantou com o trio de Sergio Mendes,
Pery Ribeiro e o Bossa Três, com quem gravou o primeiro disco ao vivo.
Enveredou pelo samba de vanguarda nos anos 70, com o disco
"Alvoroço".
Em 79 gravou o LP "Registro",
voltando ao samba-jazz. Cantando ao lado de artistas como Dick Farney, Luiz
Eça, Wagner Tiso, Eumir Deodato, Francis Hime, Gilson Peranzzetta e João
Donato, Leny Andrade firmou-se como a maior cantora brasileira de jazz,
conhecida por sua notável capacidade de improvisação.
Nas décadas de 80 e 90 dividiu-se entre
o Brasil e os Estados Unidos, onde gravou vários discos de samba-jazz, dentre
os quais o clássico "Luz Neon".
Lançou também CDs em parceria com
instrumentistas de prestígio, como César Camargo Mariano, Cristóvão Bastos e
Romero Lubambo. Gravou ainda um CD apenas com standards norte-americanos, em
ritmo de bossa nova.
A cantora é uma profissional na arte do
improviso e brilhou com parcerias com João Donato e Dick Farney. Prestigiada,
seu lançamento, Luz Neon, foi aclamado pela crítica e pelo público.
Leny Andrade teve vários hits nas
paradas brasileiras, e em 2007 dividiu um Grammy Latino com César Camargo
Mariano para Melhor Álbum MPB ao Vivo.
Zé Luiz Mazziotti - Cantor paulista de
Rio Claro, começou sua carreira em 1966, no grupo vocal Canto4, que venceu o
Festival da TV Record daquele ano interpretando "São São Paulo Meu
Amor", de Tom Zé.
Na década de 70 passou a atuar na noite
paulistana, cantando em diversas casas noturnas, como Jogral, Igrejinha, Casa
Forte e Flag. Por volta de 76 entrou no mercado de jingles, através da
produtora Zarana, que contava com nomes como Djavan, Ivan Lins, Marcos Valle e
outros.
Mais tarde muda-se para o Rio de
Janeiro e participa do Projeto Pixinguinha, cantando ao lado de mitos da MPB
como Elizeth Cardoso, Ângela Maria e Jamelão.
Em 1979 grava seu primeiro LP, "Zé
Luiz", pela Continental, com arranjos de Gilson Peranzzetta e Dori Caymmi
e participação de Nana Caymmi. O segundo disco vem em 1981, "Sinais",
pelo selo Independente. Três anos depois é a vez de "...E o Amor
Falou", LP lançado pela Pointer e produzido por Nana Caymmi.
Na segunda metade da década de 80 passa
anos radicado na França, onde participa de festivais de jazz e canta ao lado de
artistas brasileiros.
O primeiro CD vem em 94, "Zé Luiz
Mazziotti" (Perfil Musical), com produção da cantora Leny Andrade. Como
produtor, trabalhou em discos de Eduardo Conde ("Íntimo"), Pedro
Paulo Castro Neves & Michel Legrand e Cauby Peixoto ("Cauby Canta
Sinatra").
A partir de 97 desenvolve um trabalho
ao lado da cantora Célia, com quem participa dos espetáculos
"Stravaganza" e "Ame". Com ela também lança em 2000
"Pra Fugir da Saudade" (Jam), dedicado ao repertório de Paulinho da
Viola.
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