O Museu Oscar Niemeyer (MON) registrou
um público de mais de 60 mil pessoas entre os dias 17 de julho e 31 de agosto,
na exposição “Frida Kahlo - As suas fotografias”, e já é recorde de visitação em
sua itinerância mundial, que iniciou na Cidade do México, depois Lisboa, Reno,
Long Beach, e agora em
Curitiba. Devido ao grande sucesso, a exposição foi
prorrogada até o dia 30 de novembro.
A mostra reúne 240 fotos do acervo
pessoal da artista e será exibida no Brasil unicamente no MON, em seguida a
exposição irá para a Europa, onde será apresentada no museu Marta Herford, na
Alemanha, em fevereiro de 2015, depois segue para o México (Tijuana), Estados
Unidos (Phoenix), Austrália e Nova Zelândia.
São apresentados registros fotográficos
da artista desde a infância, tiradas por dois fotógrafos profissionais de sua
família: seu pai e seu avô materno. Há também momentos eternizados pela alemã
Gisèle Freund e pelo húngaro Nickolas Muray, dois fotógrafos que conviveram com
Frida por anos, além de fotografias tiradas pela própria Frida e por outras
pessoas, imagens que a pintora gostava de guardar, olhar e se inspirar.
Anexo à sala, está sendo exibido um
documentário sobre a vida da artista chamado “Natureza ferida. Memória viva de
certos dias”, com produção e realização de Salvador Camarena Rosales e Eduardo
Patiño, com quase 27 minutos de duração.
Para a diretora cultural do MON, Estela
Sandrini, o sucesso da mostra se deve ao fato de ser inédita no Brasil e por
mostrar o lado íntimo de Frida Kahlo. “Além disso, reparamos que todas as salas
expositivas do museu estão cheias. As pessoas estão frequentando o espaço e
estão muito interessadas nas mostras, é um museu em movimento”, afirma.
Prorrogação - Além da mostra Frida
Kahlo, as suas fotografias, mais quatro exposições foram prorrogadas: “Nos
Intervalos entre as coisas importantes, nos minutos à toa - José Bechara” até
dia 28 de setembro, “Plumária - Arte maior do indígena brasileiro”, até 5 de
outubro, “João Turin - vida, obra, arte”, até dia 22 de fevereiro de 2015, “As
origens do fotojornalismo no Brasil - um olhar sobre O Cruzeiro (1940-1960)”
até dia 9 de novembro de 2014.
O museu conta com mais outras
exposições que podem ser vistas ao longo de seu horário de funcionamento, de
terça a domingo, das 10h às 18h: “Eliane Prolik - Da matéria do mundo”,
"Reflexos - fotografias de Mariana Canet", “Histórias do Acervo MON -
em aberto”, “Tupi or not Tupi”, “Museu em Construção”, “Cones”, “Espaço
Niemeyer” e o “Pátio das Esculturas”. Há ainda a sala em homenagem ao artista
Waldemar Freyesleben.
Os ingressos para o MON custam R$ 6,00
e R$ 3,00 (meia-entrada para professores e estudantes com identificação). Mais
informações: www.museuoscarniemeyer.org.br.
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