À zero hora deste domingo (19) começará
mais uma edição do horário brasileiro de verão em 10 estados das regiões Sul,
Sudeste e Centro-Oeste, além do Distrito Federal. Nesses locais os relógios
deverão ser adiantados em 60 minutos, deixando o domingo mais curto, com 23
horas de duração. Foto: Divulgação À zero hora deste domingo (19) começará mais
uma edição do horário brasileiro de verão em 10 estados das regiões Sul,
Sudeste e Centro-Oeste, além do Distrito Federal. Nesses locais os relógios
deverão ser adiantados em 60 minutos, deixando o domingo mais curto, com 23
horas de duração.
A operação inversa, que vai marcar o
final do horário de verão, será à zero hora de 22 de fevereiro de 2015, na
semana seguinte ao término do Carnaval.
Conforme estimativas da Copel com base
no histórico de edições anteriores, o horário de verão deverá reduzir em 4,5%
os níveis máximos de demanda por energia elétrica durante o período crítico do
dia – o chamado “horário de ponta”, entre 18h e 21h. Isso corresponde a
dispensar a injeção de 240 megawattts de potência no sistema elétrico estadual
durante as horas de maior consumo simultâneo. O valor equivale à demanda máxima
das cidades de Londrina e Maringá, juntas.
MENOR DEMANDA – Diferente do que muita
gente pensa, a principal finalidade do horário de verão não é reduzir o consumo
de eletricidade, mas distribuir de maneira mais racional a elevação da demanda
das diversas classes consumidoras durante o horário de ponta, aliviando as
condições de operação de instalações como usinas geradoras, subestações e
linhas de transmissão.
“Existe uma redução nos níveis de
consumo, mas ela é muito discreta, da ordem de 0,5%, e se dá basicamente em
razão da maior disponibilidade de luminosidade natural, o que permite reduzir o
tempo de uso de lâmpadas” explica Nelson Cuquel, gerente de Operação da
Distribuição da Copel.
HISTÓRICO – Esta será a 40ª vez que o
horário de verão será adotado no país – a 30a de forma consecutiva. A história
da medida no Brasil começou na década de 30, com o presidente Getúlio Vargas. A
versão de estreia durou quase meio ano, vigorando de 3 de outubro de 1931 até
31 de março de 1932. Nos 35 anos seguintes, a medida foi instituída em nove
oportunidades – 1932, de 1949 a 1952, em 1963 e de 1965 a 1967. Depois de muito
tempo esquecido, o horário de verão ressurgiu em 1985 por decreto do presidente
José Sarney, não deixando de ser adotado desde então.
Em 2008, foi editado o Decreto 6558 que
estabeleceu regras duradouras para a aplicação do horário de verão, como a área
de abrangência e época para início e término. Assim, ficou determinado que o
horário de verão será aplicado nos estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste do
país, incluindo o Distrito Federal, com início sempre no terceiro domingo de
outubro e encerramento no terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte, a
menos que este seja o domingo de Carnaval. Nesse caso, o final do horário de verão
fica adiado para o final de semana seguinte, tal como aconteceu neste ano de
2012.
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