A Fundação Cultural de Curitiba e a
Secretaria Municipal de Educação receberam, nesta quinta-feira (2), a doação de
livros arrecadados pela rede de colégios Dom Bosco como presente de “casamento”
para as prefeituras de Curitiba e do Rio de Janeiro. O evento no Palacete Wolf
formalizou a entrega de mais de 3 mil títulos de diversos gêneros que estarão
disponíveis nas tubotecas, casas de leituras, escolas da rede municipal de
ensino e os centros municipais de educação infantil (CMEI). Participaram da
cerimônia a coordenadora de literatura da FCC, Mariane Filipak Torres, a chefe
de gabinete da SME, Fernanda Boroski Krueger, Cristiane Sliva, coordenadora
pedagógica do colégio Dom Bosco na sede Mercês e a diretora administrativa do
grupo, Camila Lorenz.
Para Cristiane Sliva, coordenadora
pedagógica do colégio Dom Bosco na sede Mercês – onde foi arrecadado o maior
número de livros – a ideia da lista de presentes da prefeitura foi de encontro
com a campanha de doação de livros que já estava acontecendo na instituição. “A
leitura enriquece o imaginário infantil, e queremos proporcionar isso a outras
crianças. Por isso lançamos o desafio em todas as turmas. A mobilização foi
tanta que até os pais se empolgaram em ajudar”, disse.
A turma vencedora do desafio foi a do
segundo ano do colégio da sede Mercês, que conta com 20 alunos na faixa dos
seis anos. Como prêmio eles ganharam uma visita ao Palacete Wolf, onde puderam
acompanhar uma contação de história do mediador de leitura Alisson Freyer, com
o livro “Contos do bicho do mato”, do autor Ricardo Azevedo. Também conheceram
o processo de triagem que os livros passam antes de estarem disponíveis para a
população.
Cidadania - Segundo Fernanda Boroski
Krueger, a iniciativa das crianças promove o exercício da cidadania. “Faz com
que elas busquem contribuir e ajudar as demais crianças que necessitam e não
tem tanto acesso como elas. Além de ser um incentivo a mais a leitura”, afirma
a chefe de gabinete da SME.
Para Mariane Torres a campanha só
valoriza mais a questão de circulação dos livros, de não deixar o acervo parado
em casa e o compartilhamento dos bens culturais da cidade. “Foi muito bacana a
mobilização das crianças e é importante pra eles saberem pra onde esses livros
vão e o que vai ser feito com eles. Por isso achamos importante eles terem
vindo aqui conhecer”, disse.
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