Escritores, críticos e acadêmicos
discutem os limites entre ficção e memória na edição de novembro do jornal “Cândido”,
editado pela Biblioteca Pública do Paraná. Em uma grande reportagem, os
escritores Maria Valéria Rezende, Sérgio Sant'Anna e Silviano Santiago falam
sobre como conceberam seus mais recentes livros, em que a memória é
matéria-prima.
O legado do escritor francês Marcel
Proust (1871-1922), um marco neste tema, também foi lembrado em texto da
professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Tânia Regina
Oliveira Ramos. E o escritor Urariano Mota, que vive em Olinda (PE), escreveu
um conto sobre memória a convite do Cândido.
A edição também abre espaço para outros
conteúdos, como, por exemplo, uma entrevista com o jornalista Sérgio Augusto,
que faz uma análise profunda a respeito do jornalismo no momento em que o
espaço para cultura é cada vez mais reduzido e praticado por noviços.
A cantora e compositora Marina Lima é a
personagem da seção Perfil do Leitor. Ana Paula Maia publica fragmento inédito
de sua novela Desalma. Ademir Demarchi apresenta a antologia 101 poetas
paranaenses, em dois volumes, publicada pela Biblioteca Pública do Paraná em
novembro - e quatro autores incluídos nas coletâneas estão nas páginas do
Cândido.
Na seção Cliques em Curitiba, Nego
Miranda participa uma galeria de fotos baseada na obra de Dalton Trevisan.
O “Cândido” tem tiragem mensal de 10
mil exemplares e é distribuído gratuitamente na Biblioteca Pública do Paraná e
em diversos pontos de cultura de Curitiba. O jornal também circula em todas as
bibliotecas públicas e escolas de ensino médio do Estado. Também é enviado, via
correio, a diversas partes do Brasil. É possível ler a versão online do jornal
no seguinte endereço: www.candido.bpp.pr.gov.br. O site também traz conteúdo
exclusivo, como entrevistas e inéditos.
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