terça-feira, 21 de maio de 2013

Museu de Arte Contemporânea recebe duas novas exposições

A partir das 17 horas desta quarta-feira (22), o Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR) abriga duas novas exposições. “Cor, Cordis”, com curadoria de Angélica de Moraes, apresenta obras do acervo do museu e fica exposta até 22 de setembro de 2013. Já “Lugar inComum” mostra o trabalho de três artistas: Erica Kaminishi, Julia Ishida e Sandra Hiromoto. Os trabalhos ficam em cartaz até 14 de julho de 2013. A entrada é gratuita.

Lugar inComum - Aberta ao público até 14 de julho, a exposição “Lugar inComum” une as poéticas de três artistas oriundas da cultura oriental. Elas têm em comum o trato da paisagem, seja ela urbana ou não. Os trabalhos de Erica Kaminishi, Julia Ishida e Sandra Hiromoto compõem um conjunto coerente, em que convivem a pintura, o objeto e a intervenção. Os trabalhos ficam expostos na Sala Theodoro De Bona.
Erica Kaminishi apresenta “Jardim”, uma instalação composta por esculturas em fibra de vidro, pintura automotiva e grama sintética nas cores branco e verde. Ela cria um espaço artificial que lembra um tradicional jardim japonês, traduzindo para a atualidade com um aspecto de perfeição irreal.
No trabalho “Introspecção”, Julia Ishida registra, por meio de pinturas a óleo diversas, a imobilidade e a eternidade do elemento sólido que é a pedra, simbolizando em muitas culturas a permanência, a longevidade e a preservação da sabedoria oral.
Sandra Hiromoto apresenta “Outras Paisagens”, uma intervenção urbana realizada com estêncil, tinta spray e acrílica. Com este trabalho, ela acrescenta a esta “paisagem” imagens aumentadas de mobiliários urbanos comuns, com os quais as pessoas se deparam todos os dias, mas sem prestar muita atenção. 
Erica, Sandra e Julia são artistas de concepções diferentes que decidiram apresentar suas mais recentes obras em conjunto. Apesar de se conhecerem há alguns anos e de anteriormente terem trabalhos seus apresentados em grupo, esta é a primeira mostra na qual os olhares das três, por acaso, convergiram para um mesma realidade.

Cor, Cordis - Em latim, “Cor, Cordis” significa “coração, corações”. E foi este o termo escolhido para dar nome à nova exposição do MAC-PR. A curadora Angélica de Moraes buscou no acervo do museu obras que se aprofundassem nas sensações e sentimentos de cada artista. “Esta é uma exposição que despudoradamente dá voz ao coração, à pluralidade de corações reunidos em torno da fruição da arte. É uma conversa entre amigos”, diz Angélica. As obras permanecem em cartaz até 22 de setembro de 2013.
O que preside esta seleção de trabalhos são as delicadezas do convívio com o outro. “Cor, Cordis” toma a parte pelo todo e, com elenco enxuto, presta homenagem a todos os artistas que ajudam a perceber o sublime ou o terrível nas pessoas e no mundo. Homenageia aqueles criadores que dão corpo e fisionomia a uma gama enorme de sentimentos, por vezes perturbadores, carregados de lembranças escuras ou memórias luminosas. Não há cronologia, mas sim uma trama de diversas gerações, linguagens e meios expressivos, da tradicional pintura à videoinstalação.
Em “Cor, Cordis” - aberta à visitação até 22 de setembro - é possível se deparar com obras de Pedro Escosteguy, Thomaz Ianelli, Eliane Prolik, Elyeser Szturm, Alex Flemming, entre outros.

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