quinta-feira, 3 de abril de 2014

Governo do Paraná inicia processo de conservação das obras do acervo Ney Braga

A Secretaria de Estado da Cultura, por meio da equipe do Museu Paranaense (MP), faz atualmente um trabalho de conservação das obras pertencentes ao Memorial Ney Braga, localizado na Lapa (PR). As peças, que se encontravam em situação precária de acondicionamento, estão sendo também identificadas e listadas. Compõem o acervo, de cerca de dois mil itens, placas, troféus, medalhas, comendas, diplomas, documentos, fotos, entre outros. “Com este acervo é possível preservar uma parte riquíssima da história do Paraná”, comenta o diretor do Museu Paranaense, Renato Carneiro. Ney Braga nasceu na Lapa em 1917 e foi o político paranaense mais importante no século XX. Foi prefeito de Curitiba, deputado federal, senador, governador por duas vezes, ministro da agricultura, da educação e cultura, além de presidente da Itaipu Binacional.
Esta ação reforça a vocação do Museu Paranaense de resguardar e abrigar importantes acervos que contam a história do Paraná. Outro exemplo disso é o acervo adquirido do extinto Museu Coronel David Carneiro, com mais de cinco mil itens, entre peças de mobiliário, obras de arte, livros, documentos, numismática, ferramentas, utensílios, porcelanas, indumentária e armaria. Há também a coleção de medalhas paranaenses de Julio Moreira e documentos da família do Presidente Farias.
Peças que contam um pouco sobre o desenvolvimento industrial do Estado também foram cedidas ao acervo, como as máquinas industriais da Todeschini e da Impressora Paranaense. Além dessas, o Memorial à Indústria da Erva-Mate, por exemplo, é constituído de obras doadas pela família Leão ao Museu Paranaense. Móveis, embalagens diversas, medalhas, fotos, quadros, livros, ferramentas, material de marketing da empresa, documentos e uma coleção de cuias e bombas de prata para chimarrão compõem as doações. “No Museu Paranaense temos peças de valor histórico inestimável. Além de serem preservadas corretamente, estando aqui, a população pode ter acesso a elas e saber mais sobre a nossa história”, finaliza Renato. 

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