terça-feira, 27 de maio de 2014

Museu da Fotografia inaugura exposição sobre o sertão nordestino

Nesta terça-feira (27), no Museu de Fotografia Cidade de Curitiba, acontece a abertura da exposição fotográfica e lançamento do “Livro do Sol”, de Gilvan Barreto. No lançamento, às 19h, o artista estará disponível para uma conversa com o público. Nesse bate-papo, Barreto vai falar sobre sua produção recente, vencedora da 12º edição do Prêmio Instituto Conrado Wessel de Arte. Na obra, que é a segunda publicação criada pelo fotógrafo, Gilvan traz o resultado da sua viagem pelo sertão, feita durante o verão de 2013, auge da maior seca dos últimos 60 anos.
Organizada pela editora Tempo d’Imagens, a obra traz os retratos sertanejos e as contradições da região: as relações entre água e seca, abundância e escassez, fotografia e literatura.  O embate entre o homem a natureza, o concreto e o imaginário também estão presentes nas fotografias. A ideia do livro surgiu a partir da celebração dos 70 anos de lançamento de “Pedra do Sono”, livro de estreia do poeta pernambucano João Cabral de Melo Neto.

O artista – Fotógrafo de Pernambuco, Gilvan Barreto tem 36 anos e 12 de profissão. Já residiu e trabalhou em São Paulo, Londres e atualmente no Rio de Janeiro. Participou de exposições coletivas no Brasil e no exterior. A maior delas foi “Um Retrato da Presença Árabe na América Latina” (2005-2008), que passou por 13 países. Tem imagens no acervo do Museu das Descobertas, em Portugal.
Além dos trabalhos autorais, dedica-se a fazer retratos e documentar temas sociais e ambientais para Oxfam, Greenpeace e UNICEF. É colaborador de diversos jornais e revistas nacionais como Bravo, Serafina, Folha de São Paulo, Trip, Istoé, Vida Simples, entre outras. Publicou trabalhos na National Geographic (Brasil, Alemanha e Holanda) e CQ (Portugal). Foi editor da revista Terra, quando realizou ensaios na África, Ásia, Europa e América do Sul. Foi editor do UOL e sócio da Agência Lumiar, que se dedicava ao registro de cultura, folclore e natureza do Nordeste brasileiro.
É autor de “Moscouzinho” (Tempo d’Imagem, 2012). A publicação traz uma narrativa poética sobre a reinvenção de sua cidade natal, uma Rússia tropical e nordestina. O livro recebeu Menção Honrosa no POY Latam 2013 e foi finalista no prêmio Conrado Wessel de Arte.

A exposição “O Livro do Sol” permanece aberta à visitação até dia 10 de agosto, de terça a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 12h às 18h. A entrada é franca. 

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